A vida é marcada por novidades. À medida que vivemos, deparamo-nos cotidianamente com inúmeras descobertas. Em determinados momentos, as novidades vividas são ruins, em outros, são boas, mas, querendo ou não, o “novo” sempre vem e mudanças sempre acontecem. Alguém que vai embora, um emprego que se perde, um amor que vai embora, a vida nos reserva muitas surpresas e, por intermédio delas, podemos sempre crescer.
Existem mudanças que podem ser positivas, outras até mesmo necessárias. Quando rompemos com o medo, assumindo, com humildade, a graça de não sermos sabedores do futuro, podemos ser extremamente formados pelo mistério, que, aos poucos, vai se revelando, desvelando nossa verdade e acrescentando àquilo que somos.
O “novo”, as mudanças, as perdas revelam aquilo que somos, pois, à medida que vamos reagindo diante de cada nova situação, vamos descobrindo novas áreas de nós mesmos, e podemos compreender um pouco mais quem somos nós. Não é pela ação que você conhece uma determinada pessoa, mas por suas reações, pois, as ações podem ser programadas e as reações sempre são naturais.
Cada tempo novo, cada situação nova na vida, é um momento privilegiado para se descobrir no melhor e no pior, nas fraquezas e nas virtudes. Não existe crescimento sem autoconhecimento. Por isso não podemos temer o “novo”, pois quando o vivemos bem, deixando as coisas acontecerem a seu tempo, crescemos significativamente na compreensão do mistério que somos nós.
Não fugir de si mesmo, e de algumas mudanças necessárias, é um caminho de cura e maturidade. Enfrentar-se, com humildade e paciência, diante das próprias limitações, significa preparar o caminho para a virtude.
A felicidade habita no coração que, aos poucos, se torna livre, natural e sem ilusões a respeito de si e da vida.
Não tema o “novo”, as mudanças, enfim, não tema se descobrir. Permita que a vida lhe ensine a se aceitar e amar aquilo que você realmente é, desprendendo-se de ilusões e de idealizações irreais.
Quando começamos a nos compreender, alcançamos a capacidade de transformar “invernos” em belíssimas “primaveras”. Faça essa experiência!
Artigo de: Adriano Zandoná (Seminarista e missionário da Comunidade Canção Nova)
Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano
A vida algumas vezes parece uma arena esportiva.
Precisamos de disciplina.
Disciplina de um atleta, do vigor de um esportista.
Mas na vida nem sempre encontramos regras justas, perdemos nossas posses, nossas coisas preciosas...
Na vida, os conflitos se agigantam, as diferenças nos dividem, nos separam.
Nossa motivação se escoa, a vontade se vai, e nos sentimos desanimados.
As dúvidas dançam em nossas mentes.
Como recobrar a motivação?
Como conquistar os nossos alvos?
Como trocar as lagrimas pelo riso?
Quando tudo se vai, Deus e a vida que ele nos deu ainda estão conosco!
As escolhas ainda estão diante de nós,
desistir ou continuar, é uma dessas escolhas.
Posso recomeçar?
Posso reconstruir?
Posso fazer de novo?
Nossa maior motivação não perece, não vacila, não se apaga.
Nossa maior motivação é a Glória Daquele que me fez e por causa Dele, podemos recomeçar!
Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano