TV Canção Nova

Nossa Sra. das Vocações

Nossa Sra. das Vocações
Senhor que dissestes "a messe é grande e poucos são os operários", nós vos pedimos que envieis muitas e santas vocações sacerdotais e religiosas para nossa Diocese. Necessitamos de sacerdotes que nos dêem o pão da Eucaristia e o Pão da Palavra e assim possamos viver a vossa vida. Virgem Santíssima, Mãe dos sacerdotes, intercedei junto a vossa Divino Filho pela perseverança e santidade de nossos sacerdotes e seminaristas. Amém. Nossa Senhora das Vocações, rogai por nós!

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Guarulhos, São Paulo, Brazil
Somos irmãos no Discernimento Vocacional da Diocese de Guarulhos ( Marcelo, Nilton, Ricardo, Robson, Ítalo e o Bruno ) que, movidos pelo Espírito Santo tivemos a idéia de montar esse blog inspirado nos emails que trocamos. Com um único objetivo: transmitir mensagens de fortalecimento da fé, partilhar de nossa caminhada. Publicar tudo o que é suscitado em nossos corações. As tribulações, as vitórias e as alegrias que alcançamos dia-a-dia com Jesus e Maria. Seguindo a ordem nos dada pelo mestre dos mestres: " Ide pelo mundo e pregai o evangelho a toda criatura" Venha fazer parte conosco dessa missão confiada à todos nós!

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    A Igreja acompanha os mistérios de Jesus Cristo durante os diversos ciclos da Liturgia. Com o primeiro domingo do Advento inicia-se um novo ano litúrgico. Não se trata de girar continuamente em torno de um eixo, mas de reencontrar a presença de Deus em etapas novas de nossa vida, nas quais a morte e a ressurreição de Cristo, o núcleo de nossa fé, iluminam a compreensão dos desafios de cada hora presente.

    O primeiro olhar do tempo do Advento descortina o horizonte de sua volta do fim dos tempos. Olhamos para a definitiva manifestação do Cristo, quando vier em Sua glória, e clamamos com a Igreja “Vem, Senhor Jesus”. Verdadeiramente, o Senhor voltará e seremos julgados pelo amor, como Ele mesmo indicou no sermão escatológico do Evangelho de São Mateus. “O Senhor virá!”

    Na conjugação do verbo da esperança, diremos depois que o Senhor vem. De fato, as duas semanas centrais do Advento abrirão nossos corações para a experiência da presença de Cristo em nossa história. Presente no próximo, especialmente nos mais pobres, presente na Comunidade, em sua Palavra e na Eucaristia. E Ele nos espera ainda no silêncio orante de nosso coração.

    Para acompanhar-nos, a Igreja oferece dois "padrinhos" de Advento, o profeta Isaías e São João Batista. O profeta viu de longe e anunciou a chegada do Salvador. Com ele se aprende a sonhar alto! "Sim! As velhas angústias terminaram, desapareceram de minha vista. Sim! Vou criar novo céu e nova terra! As coisas antigas nunca mais serão lembradas, jamais voltarão ao pensamento. Mas haverá alegria e festa permanentes, coisas que vou criar, pois farei de Jerusalém uma festa, do meu povo, uma alegria. Eu farei festa por Jerusalém, terei alegria no meu povo. Ali não mais se ouvirá o soluçar do choro nem o suspirar dos gemidos. Não haverá ali crianças que só vivam alguns dias, nem adultos que não completem os seus dias, pois será ainda jovem quem morrer com cem anos. Não alcançar os cem anos será maldição. Quem fizer casas, nelas vai morar, quem plantar vinhedos, dos seus frutos vai comer. Ninguém construirá para outro morar, ninguém plantará para outro comer. A vida do meu povo será longa como a das árvores, meus escolhidos vão gozar do fruto do seu trabalho. Ninguém trabalhará sem proveito, ninguém vai gerar filhos para morrerem antes do tempo, porque esta é a geração dos abençoados do Senhor, ela e seus descendentes. E, então, antes que me chamem, já estou respondendo, ao começarem a falar, já estou atendendo. Lobo e cordeiro pastarão juntos, o leão comerá capim junto com o boi... Ninguém fará o mal, ninguém pensará em prejudicar na minha santa montanha" (Is 65, 17-25). "O Senhor vem!"

    João Batista, por sua vez, anunciou a proximidade do Reino de Deus e pregou a conversão dos corações, para preencher vales e abaixar os montes. Indicou estradas até para os desertos da vida, veredas que se abrem para o encontro com o Salvador.

    Na última semana antes do Natal, aí sim, é que voltaremos os olhos para o nascimento de Jesus Cristo em Belém de Judá. É o tempo do presépio, tempo de fazer festa para o Aniversariante, que é Jesus. Com Maria, José, pastores e magos, meditaremos de novo a cena sempre nova do Deus feito homem para a nossa salvação, nascido num estábulo e reclinado numa manjedoura. “O Senhor veio!”

    O tempo do Advento não é em primeiro lugar uma preparação para o Natal, já que a Igreja só reserva a última semana para isso. Advento é tempo de conhecimento de Deus que está sempre se dirigindo a nós, homens e mulheres de cada tempo. Batendo à porta dos corações, quer encontrar uma reposta de amor. É o dinamismo da fé cristã, que vai ao encontro do Senhor que vem. A madrinha que a Igreja oferece para a última etapa do Advento é a Virgem Maria. O grande Papa Paulo VI considerava o Advento o tempo mais adequado para o cultivo da devoção mariana.

    Conduzidos por tais testemunhas, a Santíssima Virgem Maria, João Batista e Isaías, deixemo-nos tocar pela graça de Deus. É hora de arrumar a casa de nossa vida, para receber carinhosamente a visita de Nosso Senhor Jesus Cristo. Certamente, são muitas as coisas que ocupam nossos corações. Desfazer-se do supérfluo, olhar ao redor para a prática da caridade, escutar mais e melhor a Palavra de Deus. Tempo de graça, pois o Senhor, virá, vem e veio, Nosso Salvador, Jesus Cristo! Maranathá! Vem, Senhor!

Dom Alberto Taveira Corrêa - Arcebispo de Belém - PA


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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Nem sempre seguimos quem realmente deveríamos seguir...

    O mundo hoje corre desesperadamente atrás de informação. Pessoas que fabricam notícias existem por todos os lados. Pessoas que falam a verdade também. A internet trouxe agilidade e também acelerou todos nós. Ainda me lembro do tempo em que a velha máquina de escrever era uma companheira e tanto. A tecla “alte” ditava a pausa para a inspiração. Era uma arte escrever nas entrelinhas e estimular o raciocínio de quem iria ler ou ouvir seu texto.

    Hoje estamos mais preocupados em ter centenas, milhares, bilhares de seguidores no Twitter. E o pior de tudo é que nem sempre seguimos quem realmente precisamos seguir. Nós nos preocupamos em mandar e receber notícias de gente que nem sempre vamos ter a chance de conhecer pessoalmente e, às vezes, nos esquecemos dos que nos amam e há meses não temos tempo de falar com eles.

    Conheci, recentemente, Willian, um andarilho artesão, que não fala com a mãe há vários meses. Sem recursos, sem rumo, sem esperança de mandar notícias para a genitora. Na conversa ele abriu o coração e foi ousado. “Me ajude a falar para minha mãe que estou bem”, disse-me ele. E, por Providência Divina, conseguimos ligar para ela e, em menos de um minuto, ele conseguiu dizer que estava bem e que estava decidido a ir para uma casa de recuperação e que, em breve, mandaria, ele mesmo, boas notícias para ela. O mais importante é que finalizou a conversa dizendo: “Mãe, eu te amo!”. Foi comovente. Mais tarde a mãe de Willian, Dona Elzir, me ligou querendo saber mais do filho (...).

    Você já parou para pensar quantos corações de mãe estão apertados por este mundo. Filhos preocupados com os milhares de seguidores e se esquecendo de apenas dar um “olá” para quem sempre os seguiu, antes mesmo de virem ao mundo. Willian não desperdiçou a primeira chance que Deus lhe deu e tranquilizou a mãe e expressou seu sentimento por ela.

    Agora cabe a cada um de nós encontrar um tempinho, em nossa vasta lista de seguidores, para também expressarmos o que sentimos por aqueles que realmente nos amam e sentem saudades.

Deus abençoe!

Wallace Andrade - Com. Canção Nova


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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REZEMOS PELA PAZ NO RIO DE JANEIRO!!!!!


    "A Igreja sempre esteve ao lado das pessoas e continuará sempre", afirmou o Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), Dom Orani João Tempesta, em entrevista à TV Canção Nova. O arcebispo se mostrou preocupado com os acontecimentos violentos que têm ocorrido nos últimos dias na cidade carioca.

    Dom Orani afirmou que a Igreja está unida "a todos aqueles que sofrem dificuldades, aqueles que perderam entes queridos", mas, ao mesmo tempo, "apela para que a paz reine (...) pelo fim da insegurança e da violência".

    "Que o trabalho social, o trabalho de segurança, ajude cada vez mais nossa cidade a conquistar momentos de paz e tranquilidade", destacou.

    O Arcebispo concluiu afirmando que a Igreja também tem se empenhado para conquistar a paz. "A Igreja, solidária a todos, reza e também atua, tanto no trabalho social, como no trabalho cultural, para que através da educação, saúde, habitação, lazer e cultura, o nosso mundo seja cada melhor, cada vez mais lindo e mais em paz".

Kelen Galvan - Da Redação Canção Nova


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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  Só por hoje tratarei de viver exclusivamente este dia, sem querer resolver o problema de minha vida toda de uma vez.

Só por hoje terei o máximo cuidado com o meu modo de tratar os outros:

  Delicado nas minhas maneiras, não criticarei ninguém, não pretenderei melhorar nem disciplinar ninguém a não ser a mim.

  Só por hoje sentir-me-ei feliz com a certeza de ter sido criado para ser feliz, não só no outro mundo, mas também neste.

  Só por hoje adaptar-me-ei às circunstâncias sem pretender que as circunstâncias se adaptem a todos os meus desejos.


  Só por hoje dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, lembrando-me de que assim como é preciso comer para sustentar o meu corpo, assim também a leitura é necessária para alimentar a vida de minha alma.


  Só por hoje praticarei uma boa ação sem contá-la a ninguém.


  Só por hoje farei uma coisa de que não gosto, e se for ofendido em meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba.


  Só por hoje far-me-ei um programa bem completo do meu dia.

Talvez não o execute perfeitamente, mas em todo caso vou fazê-lo.

E guardar-me-ei bem de duas calamidades: a pressa e a indecisão.


  Só por hoje ficarei bem firme na fé de que a Divina Providência se ocupa de mim mesmo como se existisse somente eu no mundo, ainda que as circunstâncias manifestem o contrário.

 
  Só por hoje não terei medo de nada.



"Em particular, não terei medo de gostar do que é belo e não terei medo de crer na bondade." (Papa João XXIII)


 
Fonte: Mensagens Diárias do Padre Marcelo Rossi do dia 23/11/2010


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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    Nós, Vocacionados 2010, queremos parabenizar aos Propedeutas 2010 por mais um passo dado na caminhada vocacional, afinal de contas hoje foi o pedido oficial de aceitação para a turma de Filosofia no Seminário Maior ao nosso Bispo Dom Luiz Gonzaga Bergonzini.

    Para este pedido, Dom Luiz celebrou a Missa as 16h00 no Seminário Imaculada Conceição, no bairro do Lavras, de forma que no momento oportuno as cartas foram entregues, bem como a carta dos nossos irmãos seminaristas que concluem este ano o curso de Filosofia e vão para a turma de Teologia.

    Estamos muito felizes por todos, imaginamos que não foi nada fácil o processo de desprendimento na caminhada e discernimento vocacional, sentimos em cada um de vocês a coragem de enfrentar este desafio por amor a Deus e a Igreja, e com ajuda do Pe Cleber, vocês chegaram lá, e para nós são todos exemplo de fé e de muita coragem.

    Enfim, há muita estrada a ser percorrida, por isso não desanimem, ano que vem os desafios serão outros, mas a fé deverá ser a mesma firme e forte em Nosso Senhor Jesus Cristo através da Santa Eucarístia.

Parabéns Pe Cleber pelo trabalho de formação com eles,

Parabéns Propedeutas pela busca incansável de viver a vontade de Deus...

Parabéns Seminaristas do 4º ano de Filosofia por mais uma etapa concluída.


Abraços,
Vocacionados Diocesanos 2010.

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    Hoje celebramos com toda a Igreja a Solenidade de Cristo Rei do Universo. Mais do que Rei do Universo – pois Cristo já é o Rei dele, pois foi Ele, com o Pai, que tudo fez em unidade com o Espírito Santo – Cristo Jesus quer ser Rei do universo do coração e da vida de cada um de Seus filhos, ou seja, cada um de nós, pois tal filiação se deu no nosso batismo.

    Segundo o Evangelho, pela Morte de Cristo na cruz nos foi garantido o paraíso, no qual a morte não possui mais a última palavra na nossa vida; na cruz, pela Morte e Ressurreição, Cristo garante a realeza e o poder sobre tudo, inclusive sobre a morte.

    Em Cristo, somos convidados para reinar com Ele. Reinará com Ele quem se deixar submeter por este reinado de amor, que conduz para a verdadeira liberdade. Quem não se deixar reinar por Cristo, deixar-se-á reinar pelas forças contrárias a Ele: as forças do mal; forças estas que reinavam na vida daqueles que O mataram.

    Os malfeitores querem uma prova de que Jesus é Rei, pedindo que se salve, que desça da cruz. Cristo prova (mesmo não querendo mostrar e provar nada para ninguém, pois tudo o que faz é para obedecer ao Pai) que é Rei e Salvador à medida que toma a decisão de não descer da cruz; descer da cruz é fácil: qualquer covarde tem condições de fazê-lo. Agora, assumir a cruz e ir até o fim, aqui está a prova da realeza e do poder de Deus.

    Se quisermos reinar com Cristo – para isso existimos e somos chamados – devemos tomar a decisão de assumir a nossa cruz e ir até o fim, a exemplo de Jesus Cristo. Fugir da cruz, descer da cruz, é o ato mais covarde que existe.

    Jesus quer reinar na vida de cada um de nós e ser o único Rei; enquanto Ele não ser o nosso único Senhor, o nosso único Rei, nunca seremos felizes e realizados; sempre estaremos frustrados e sem sentido na vida.

    Todos nós trazemos dentro de nós um senhor o qual servimos e somos subordinados; então, que seja o Senhor Jesus este que reine e nos realize na vocação a que somos chamados. Não interessa o tempo e a circunstância da nossa vida, a exemplo do “bom ladrão”; o que importa é que venhamos, nem que seja no último instante da nossa vida – se tivermos tempo e oportunidade – a dar o nosso consentimento a Cristo para que Ele possa reinar na nossa vida. Quem não tem Jesus como seu Rei, terá tudo e todos como seus senhores e nisso haverá a decepção e a infelicidade eterna.

    Que nesta festa de Cristo Rei, tenhamos a coragem de romper com tudo aquilo que tomou lugar do senhorio de Jesus em nossa vida; que venhamos a eliminar tudo isso que ocupa o lugar de Cristo Rei em nossa vida, para que só Ele – exclusivamente Ele – possa reinar em nós.

Padre Pacheco - Comunidade Canção Nova

 
Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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Dá um jeito, arranja tempo, se envolve

Quer saber quais as coisas que você ama?

    Acredito profundamente na máxima que diz: “Quem ama cuida”, e percebo que tal ditado se estabelece como critério avaliativo para pesarmos nossos relacionamentos.Quer saber quais as coisas que você ama? É só verificar atentamente as coisas das quais você cuida, pois a gente só percebe que ama depois que descobre que cuida.

    Você ama sua família? Seus amigos? Sua esposa (o)? Você cuida destes? Quanto tempo você gasta com eles? Ou seu amor é apenas um vago sentimento que não muda em nada a vida dos que lhe são caros… Amor implica atitude, não existe amor estático, só de palavras; quem ama incomoda.

    Amar é buscar o outro, é preocupar-se com ele, é gastar tempo com a pessoa e por causa da pessoa. Amar é ter a coragem de se expor pelo outro. Não acredito naqueles que dizem nos amar, mas não fazem nada para que nossa vida se torne melhor. Quem ama dá um jeito, arranja tempo, liga, se envolve; enfim, se faz presença.

    Não se constroem grandes relacionamentos por meio de cursos de correspondência. Para que os laços se aprofundem é preciso gastar tempo ao lado do outro. Deus nos livre de relacionamentos superficiais, nos quais o que impera é a representatividade e o cuidado é ausente… Amor sem cuidado é arte sem encanto, é corpo sem alma, é abstração.

    E mais: será que nós nos amamos? Será que cuidamos de nós, de nosso visual, de nosso coração? Será que investimos em nós? É impossível cuidarmos de alguém se não aprendemos a nos cuidar. E também, por vezes, teremos que aprender a nos deixar cuidar pelos outros, pois, do contrário, correremos o risco de morrer isolados em nossa própria resistência.

    O que você ama? Do que você cuida ou precisa cuidar?

Ainda dá tempo, sempre dá…

    Deixo-o com o santo poder que traz em si questionamento… ou melhor: ? (a interrogação).


Adriano Zandoná
(Seminarista e Missionário da Comunidade Canção Nova)



Willian Eduardo
Vocacionado Diocesano




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Peça a Deus a santidade do dia-a-dia

    Se você ainda continua com a ideia de que os santos eram pessoas tímidas, de fala mansa, que de tanto se curvarem ficaram corcundas, que andavam sempre com hábitos, batinas os véus, que não curtiam a vida e fugiam de todas as coisas deste “mundo”. Esse pensamento mudará após conhecer o beato Pier Giorgio Frassati.

    Eu também pensava assim. Olhava para os santos, gostava da ideia, mas me sentia muito longe deles. Achava tudo muito difícil, algo realmente distante da minha realidade. Santos como São Francisco, Santa Rita, São Padre Pio... me chamavam a atenção, mas não me sentia capaz de tantas penitências e tantas renúncias. E, assim, só ficava na intercessão.

    Em 2008, tive o grande privilégio de realizar um sonho: participar da Jornada Mundial da Juventude, que aconteceu em Sydney, na Austrália. O mais marcante nessa visita foi encontrar o corpo do beato Pier Giorgio. Havia fotos dele e banners que contavam a história de sua vida espalhados por toda a igreja. E cada banner que eu via crescia em mim a vontade de ser santo. Era como se meu coração pulsasse assim: “É possível”. As fotos mostram-no com a galera, na faculdade, acampando, praticando alpinismo. Todas elas apresentavam uma frase de sua autoria, e cada frase revelava seu firme propósito de ser santo sem deixar de ser jovem.

    Depois de andar pelo corredor central da catedral e ficar mexido com tudo o que via, segui por um corredor e deparei com uma urna, na qual estava escrito: "The body of blessed Pier Giorgio Frassati". Meu inglês não foi o suficiente para traduzir o que minha alma lia naquele corpo santo que estava à minha frente. Tive forças apenas para me ajoelhar e fazer um único pedido: "Que eu seja santo como você". Em mim vibrava a possibilidade de ser santo do meu jeito, com meus gostos e estilos. Aquela era a prova concreta de que a santidade é possível; a prova de que Deus não tira nada, mas dá tudo. Tive ali um encontro com Deus e com Sua santidade por meio de Pier Giorgio Frassati.

    Pier Giorgio me fez entender que posso ser santo do meu jeito, se, em cada ação minha, mostrar que sou de Deus. Isso mudou a imagem que eu tinha dos santos e comecei a vê-los com outros olhos. Hoje entendo que Deus me chama para uma santidade cotidiana. Santidade feita do ordinário que, cheio do poder de Deus, torna-se extraordinário.

    Convido-o para fazer também uma experiência com o beato Pier Giorgio. Peça a Deus a graça da santidade feita no seu tempo, no seu espaço. Peça a Deus a santidade do dia a dia.

Texto extraído do livro: 'Santos de calça jeans'
 
Adriano Gonçalves
Missionário Canção Nova
e Apresentador do programa Revolução Jesus da TV Canção Nova


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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    Não tenho relatos extraordinários. Meu primeiro chamado foi bastante simples, comum. Acho que nunca escrevi sobre esta página da minha história. Mas chegou a hora de mostrar mais um cantinho do meu coração.

    Tudo aconteceu naquele dia perdido no ano de 1975, na cidade de Brusque, em Santa Catarina. Foi no meio de uma aula de ciências, na quinta série. Tinha apenas 10 anos de idade. Não lembro nada da matéria que estava sendo lecionada naquele dia, mas lembro cada detalhe do fato que provocou minha ida ao seminário. Eu havia terminado o “primário” na Escola Básica Dom João Becker, que ficava perto de minha casa. Mas aquela escola só tinha o primário. O jeito foi mudar para o Colégio Feliciano Pires, mais no centro da cidade. As duas eram escolas públicas, de ótima qualidade e das quais muito me orgulho. Escola nova. Amigos novos. Você sabe… a gente sempre se sente um pouco desambientado. Eu tinha muita necessidade de conhecer os novos amigos. Tinha uma leve sensação de que ninguém ali sabia o meu nome. Com este gosto amargo na boca percebi, naquele dia, a entrada de dois jovens que interromperam a aula para dar um pequeno aviso. Depois fiquei sabendo que eram fratres. Ou seja, religiosos estudantes de filosofia da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, os Dehonianos. Eles foram rápidos. Convidaram os interessados para participar de um encontro no Clube Vocacional. Prometeram uma reunião rápida, um filme e depois: futebol de salão. Muitos ficaram interessados. Pensei… é minha oportunidade de fazer novos amigos. Fui. Lembro como se fosse hoje o momento em que cheguei naquela reunião. Depois de algumas palavras eles convidaram para assistir ao filme. Na verdade era uma estória criada pelo Padre Zezinho chamada: “O sonho de Joãozinho”. Fiquei fascinado. Batia tudo com minha história. O tal do Joãozinho tinha um sonho com uma piscina. Este sonho se tornava realidade no seminário em que o menino finalmente mergulhava deliciosamente na piscina. Ao criar esta história, Pe. Zezinho nem podia imaginar que em Brusque, um outro Joãozinho vivia sonhando em tomar banho na piscina do clube da cidade, o Bandeirantes. Mas este era um sonho proibido para gente simples como sua família. Seu pai não tinha condições de pagar um clube como aquele. Muitas veze o menino teve que se contentar em ouvir os gritos de alegria das pessoas que lá dentro se divertiam: tchibummmm.

    Pensei com meus botões: no seminário mato dois coelhos com uma cajadada só… faço muitos amigos e ainda tomo banho de piscina. Detalhe: eu era o único filho homem. Durante algum tempo fui o único filho mesmo, até que nasceu a Sandra, e somente bem mais tarde, a Ana. Isto fazia com que cultivasse hábitos estranhos como falar com meus bonecos de pano: o Ciso e o Cambicão. Coisas de criança que tem coragem de sonhar.

    A coisa foi ficando séria. Os fratres começaram a cativar a rapaziada e convidar para ingressar no seminário no ano seguinte. Meus pais ficaram divididos diante da ocasião. De um lado pensavam que seria uma ótima oportunidade para o filho ter bons estudos, pois não podiam pagar uma escola particular. Por outro lado era muito difícil conviver com a idéia de ver um filho de apenas 11 anos ir para o seminário, longe dos pais. Aí aconteceu um fato interessante. Havia em minha cidade um seminário dos padres diocesanos. Minha mãe imaginava que poderia facilmente me convencer a ficar por ali mesmo. Até que um dia eu perguntei a queima-roupa: “Mãe, qual é a diferença entre o seminário daqui de Brusque e aquele dos padres do Coração de Jesus, de Rio Negrinho? Ela pensou… é agora que vou mudar a cabecinha deste teimoso. E respondeu convincente: “É fácil. Estes aqui de perto são diocesanos. Não fazem voto de pobreza. Por isso podem ter bens, carro, casa, etc. Os outros tem que ter tudo em comum, fazem voto de pobreza”. Imediatamente respondi: É neste seminário dos padres pobres que eu quero ir. Estava decidido.

    Os ônibus estavam ligados quando cheguei com minha pequena mala e meu travesseiro de estimação, além do inseparável violão. Com 11 anos eu já tocava algumas canções, mas meu professor pedira para eu parar um tempo, pois meus dedos eram muito pequenos e não atravessavam o braço do violão para fazer as “posições”. Éramos muitos jovens dos arredores. Nunca tinha tido tantosa irmãos. Achei o máximo. A viagem durou umas quatro ou cinco horas. Chegamos em Rio Negrinho, no planalto catarinense. Coloquei as coisas no meu armário e imediatamente fui em busca da piscina. Perguntei aos veteranos onde ficava aquele prometido oásis. Mas ninguém sabia. Encontrei um rio poluído e uma lagoa cheia de sapos. Definitivamente eu havia sido enganado. Mas ainda não estávamos em tempos de Procom, e resolvi ficar por lá mesmo. Éramos cerca de sessenta jovens. Resumindo: hoje somos quatro padres daquela leva.

    Passei 17 anos no seminário. Sonhos de Joãozinho e piscina ficaram para trás. Descobri que Deus usou muitas iscas para me pescar. Mergulhei fundo na piscina da água viva… optei por ser religioso e padre do Coração de Jesus. Tenho certeza de que Deus me chamou, e tenho mil provas de que ele tem ciúme de mim. Meu nome está escrito em suas mãos. Vejo esta confirmação nos olhos do povo que me chama de Padre Joãozinho. O violão? Continua comigo. Meus dedos cresceram, gravei muitos discos, mas descubro cada dia que não posso deixar aquela criança morrer… minha música depende de minha infância espiritual. Se eu não for “pequeno” não poderei cantar. Ahhh… e a piscina? Estes dias fui acertar as contas com o Pe. Zezinho, que hoje é meu irmão de comunidade e mora no quarto em frente ao meu, em Taubaté. Somos mais que amigos, somos irmãos. Ele me revelou que a tal piscina existe e fica no seminário de Lavras, em Minas Gerais. Você pode não acreditar… mas ela existe mesmo. Um dia desses ainda dou um mergulho lá!

PADRE ZEZINHO, scj


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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    Desde a Antiga Aliança, com os Patriarcas, Deus chama o povo à santidade: “Eu sou o Senhor que vos tirou do Egito para ser o vosso Deus. Sereis santos porque Eu sou Santo” (Lv 1,44-45). O desígnio de Deus é claro: uma vez que fomos criados à sua “imagem e semelhança” (Gn 1,26), e Ele é Santo, nós devemos ser santos também. O Senhor não deixa por menos. A medida e a essência dessa santidade é o próprio Deus. São Pedro repete esta ordem dada ao povo no deserto, em sua primeira carta, convocando os cristãos a imitarem a santidade de Deus: “A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede também vós santos, em todas as vossas ações, pois está escrito: Sede santos, porque eu sou santo” (1Pd 1,15-16).

    São Pedro pede aos fieis que “todas as vossas ações” espelhem esta santidade de Deus, já que “vós sois, uma raça escolhida, um sacerdócio régio, uma nação santa, um povo adquirido para Deus, a fim de que publiqueis o poder daquele que das trevas vos chamou à sua luz maravilhosa” (1Pd 2,9).

    Para São Pedro a vida de santidade era uma imediata conseqüência de um povo que ele chamava de “quais outras pedras vivas… materiais deste edifício espiritual, um sacerdócio santo” (1Pd 2,5). Neste sentido exortava os cristãos do seu tempo a romper com a vida carnal: “luxúrias, concupiscências, embriagues, orgias, bebedeiras e criminosas idolatrias” (1Pd 4,3), vivendo na caridade, já que esta “cobre a multidão dos pecados” (1Pd 4,8).

    Jesus, no Sermão da Montanha chama os discípulos à perfeição do Pai: “Sede perfeitos assim como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48). Essas palavras fazem eco ao que Deus já tinha ordenado ao povo no deserto: “Sede santos, porque eu sou santo” (Lv 11,44). Jesus falava da bondade do Pai, que ama não só os bons, mas também os maus, e que “faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos” (Mt 5,45). Jesus pergunta aos discípulos: Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis? Para o Senhor, ser perfeito como o Pai celeste, é amar também os inimigos, os que não nos amam. Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos perseguem e vos maltratam. E mais ainda: Não resistais ao mau. Se alguém te ferir a face direita, oferece-lhe também a outra.

    Sem dúvida não é fácil viver essa grande exigência que Jesus nos faz, mas é por isso mesmo que ao cumpri-las vamos nos tornando santos, perfeitos, como o Pai celeste. Todo o Sermão da Montanha, que São Mateus relata nos capítulos 5,6 e 7, apresenta-nos o verdadeiro código da santidade. É como dizem os teólogos, a “Constituição do Reino de Deus”. Santo Agostinho nos assegura que: Aquele que quiser meditar com piedade e perspicácia o Sermão que nosso Senhor pronunciou no Monte, tal como o lemos no Evangelho de São Mateus, aí encontrará, sem sombra de dúvida, a carta magna da vida cristã.

    É por isso que na festa de todos os Santos a Igreja nos faz meditar no Evangelho das Bem-aventuranças, que são o início, e como que o resumo, de todo o Sermão da Montanha. São Paulo começa quase todas as suas Cartas lembrando os cristãos do seu tempo de que são chamados à santidade. Aos romanos, logo no início, ele se dirige dizendo: “A todos os que estão em Roma, queridos de Deus, chamados a serem santos” (Rm 1,7). Aos coríntios ele repete: “à Igreja de Deus que está em Corinto, aos fiéis santificados em Cristo Jesus chamados à santidade com todo” (1Cor 1,2). Aos efésios ele lembra, logo no início, que o Pai nos escolheu em Cristo “antes da criação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis diante de seus olhos” (Ef 1,5). Aos filipenses ele pede que: “o discernimento das coisas úteis vos torne puros e irrepreensíveis para o dia de Cristo” (Fl 1,10). “Fazei todas as coisas sem hesitações e murmurações a fim de serdes irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus íntegros no meio de uma geração má e perversa” (Fl 2,14) .

    Para o Apóstolo, a santidade é a grande vocação do cristão. Ele diz aos efésios:“Exorto-vos pois que leveis uma vida digna da vocação a qual fostes chamados, com toda humildade, mansidão e paciência” (Ef 4,1). De maneira mais clara ainda ele fala aos tessalonicenses sobre o que Deus quer de nós:“Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação; que eviteis a impureza; que cada um de vós saiba possuir o seu corpo em santificação e honestidade, sem se deixar levar pelas paixões desregradas como fazem os pagãos que não conhecem a Deus” (1Ts 4,3-5). Aos cristãos de Corinto, Paulo volta a insistir na sua segunda Carta: “Purifiquemo-nos de toda a imundice da carne e do espírito realizando a obra de nossa santificação no temor de Deus” (2Cor 7,1). E também a carta aos Hebreus, nos manda procurar a santidade: “Procurai a paz com todos e ao mesmo tempo a santidade, sem a qual ninguém pode ver o Senhor” (Hb 12,14). Santa Teresa de Ávila afirma que: “O demônio faz tudo para nos parecer um orgulho o querer imitar os santos”. A santidade é o meio de voltarmos a ser “imagem e semelhança” de Deus, conforme saímos de suas mãos.

    São Paulo ensina na carta aos romanos que Deus nos quer como autênticas imagens de Jesus:“Os que ele distinguiu de antemão , também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que este seja o primogênito entre uma multidão de irmãos”(Rm 8,29). A santificação, portanto, consiste em cada cristão se transformar numa cópia viva de Jesus, “um outro Cristo” como diziam os santos Padres.

    Quando a imagem de Jesus estiver formada em nossa alma, então teremos chegado à meta que Deus nos propõe. É aquele estado de vida que levou, por exemplo, São Paulo a exclamar: “Eu vivo, mas já não sou mais eu, é Cristo que vive em mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus” (Gl 2,20). Jesus sofreu a sua Paixão e Morte para que recuperássemos diante do Pai a santidade. É o que o Apóstolo nos ensina: “Eis que agora Ele vos reconciliou pela morte de seu corpo humano, para que vos possais apresentar santos, imaculados, irrepreensíveis aos olhos do Pai” (Cl 1,22).

    Fomos criados por Deus e para Deus, e a Ele pertencemos; por isso, somos chamados à santidade. O salmista canta essa verdade essencial: “Ele é nosso Deus; nós somos o povo de que ele é o pastor, as ovelhas que as suas mãos conduzem” (Sl 94,7). “Sabei que o Senhor é Deus: Somos o seu povo e as ovelhas de seu rebanho” (Sl 99,3). Essa pertença a Deus é que nos obriga acima de tudo a buscarmos como meta da nossa vida a santidade, que é a marca de Deus, três vezes Santo.

    Por fim, recordo as palavras do Papa João Paulo II, pregador incansável da santidade, que exorta-nos dizendo: “Não tenhais medo da santidade, porque nela consiste a plena realização de toda a autêntica aspiração do coração humano” (LR,N.17, 7/4/96).

Dom Orani João Tempesta
(Arcebispo do Rio de Janeiro)


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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    Celebramos nesta terça-feira a Dedicação da Sacrossanta Basílica do Latrão. O que é a Basílica do Latrão? É a Sé Catedral da cidade de Roma, que foi construída entre os anos de 314 e 335 e fundada pelo Papa Melquíades na propriedade oferecida e doada para esse fim pelo imperador Constantino, ao lado do Palácio Lateranense. Mas, porque se chama Basílica do Latrão? Porque esta Basílica foi construída no terreno “dei Laterani”, ou seja, da família proprietária da chácara, herdada pela mulher de Constantino, o Imperador Romano, que a doou ao Papa. Esta Basílica tem um significado muito especial para a cristandade: lá foram celebrados os cinco Concílios Ecumênicos. Diz a tradição da Santa Igreja que o aniversário de sua dedicação, celebrado originalmente só em Roma, comemora-se em todas as comunidades do rito romano com a finalidade maior de enaltecer o ministério petrino do Sumo Pontífice que de sua Basílica Patriarcal preside na caridade a única Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo que congrega, por seu gesto primacial, todas as Igrejas de todo o orbe. A Basílica de Latrão, portanto, é a Mãe de todas as Igrejas de todo o mundo católico.

    Até a construção do Vaticano o Santo Padre morava no Palácio Lateranense que é anexo a Basílica de mesmo nome. Portanto a Basílica do Latrão é a Catedral do Papa em Roma, é a Igreja que é a Mãe e cabeça de todas as Igrejas.

    A Basílica do Latrão tem como padroeiro principal o Santíssimo Salvador. Tem como dois co-patronos, São João Batista, celebrado a 24 de junho e São João Evangelista, celebrado a 27 de dezembro. Dois homens que caminharam nas estradas da salvação. João Batista, o precursor, aquele que preparou os caminhos para Jesus anunciando que Outro viria batizar com o Espírito Santo, porque ele batizava com água. São João Evangelista, o apóstolo bem amado, o último apóstolo a morrer e com a sua morte se considera fechada às portas das revelações e dos ensinamentos bíblicos do Novo Testamento. Por isso mesmo o povo de Roma conhece a Basílica celebrada hoje como a Basílica de “São João do Latrão”.

    DEO OPTIMO MÁXIMO, ou seja, A DEUS OTIMO E MÁXIMO celebramos a festa de hoje. Dedicada a Deus ótimo e máximo a Basílica de Latrão quer interpelar em cada um de nós um compromisso evangelizador renovado de profundo amor e seguimento a Nosso Senhor e Divino Salvador Jesus Cristo e a Sua Igreja. Não há Igreja no mundo que não seja dedicada a DEUS O SALVADOR. Todas as Igrejas, evidentemente são dedicadas a um Santo ou a uma Santa que viveram a radicalidade do Evangelho e servem-se como luzeiros na nossa caminhada de fé e de esperança cristã. Mas, estes santos viveram a sua vida, dedicaram a sua vida a DEUS ÓTIMO E MÁXIMO.

    Todos nós participamos a cada domingo da celebração da liturgia eucarística que, via de regra, é celebrada dentro de uma Catedral, de uma Basílica, de uma Matriz, de uma Capela Filial, de um Oratório, de um Orago, de um centro comunitário, de uma praça ou no próprio logradouro público. A Igreja, esta Igreja como templo em que estamos dentro é o edifício pelo qual todos nós nos reunimos para adorar a DEUS ÓTIMO E MÁXIMO, ao Divino Salvador.

    Mas, graças a Deus, a Igreja transcende o templo de pedra. A Igreja é a comunidade viva de fiéis, é a reunião de todos os batizados que vem adorar ao Deus Salvador. Assim nos ensinou o Concílio Vaticano II: “A Igreja não se acha deveras consolidada, não vive plenamente, não é um perfeito sinal de Cristo entre os homens, se aí não existe um laicato de verdadeira expressão que trabalhe com a hierarquia. Porque o Evangelho não pode ser fixado na índole, na vida e no trabalho dum povo, sem a ativa presença dos leigos”(Cf. Decreto “Ad Gentes” n. 21). Continua o Concílio Ecumênico Vaticano II: “O principal dever dos homens e das mulheres é dar testemunho de Cristo pelo exemplo e pela palavra, na família, no seu ambiente social e no âmbito da profissão”(idem).

    Vivemos todos dentro da grande comunidade de fiéis chamada Igreja ou “Ecclesía”, o que significa, assembléia ou comunidade de fiéis, comunidade do povo de Deus peregrino. São Paulo nos ensinou que a comunidade cristã é o templo de Deus, onde quer que esteja ou se que se reúna para o louvor do Deus Altíssimo e Onipotente. Todos os fiéis que fazem parte do corpo místico de Cristo constituem a comunidade orante, a comunidade militante e a comunidade padecente que formam a grande Igreja, Jerusalém celeste conforme celebramos há dois dias a Solenidade de Todos os Santos e Santas de Deus. O próprio fiel, pelo Batismo, é templo e morada do Espírito Santo. Todos nós somos membros da pedra viva, o “Corpo de Cristo”.

    Assim, rezemos, pois, elevando nossos pensamentos ao Senhor da Vida para que a Igreja que peregrina no mundo, a partir do primado da Caridade de Bento XVI, que da Catedral Lateranense a todos abençõe a congrega na unidade, para que possamos todos cantar as alegrias eternas neste vale de lágrimas, aonde a justiça, a paz, a concórdia, a misericórdia e a acolhida fraternal sejam a nota de júbilo e louvor ao DEUS ÓTIMO E MÁXIMO que se consagra a Basílica do Latrão e que, diuturnamente, se consagra à vida de cada um dos cristãos. Amém!

Fonte: Padre Wagner Augusto Portugal.
Vigário Judicial da Diocese da Campanha (MG)


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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Muitos pensam que para ser santo é necessário deixar de ser gente

    Santificar-se é descobrir que o projeto de santidade ocorre com a ajuda do Espírito Santo, que move as diferentes pessoas nos diferentes tempos e faz uma obra maravilhosa. Move-nos em um movimento de felicidade. Porque ser santo é ser feliz.

    A santidade é feita de momentos, do agora, de oportunidades, de encontros. Ao ler este artigo, você estará traçando um projeto de felicidade, pois poderia estar agora envolvido em outras mil e um coisas, mas está aqui diante desta página confrontando-se com estas palavras.

    O Espírito Santo plasma em nós a todo momento uma atitude santa. Uma atitude beata (beato=feliz).

    Não negligencie a felicidade que Deus lhe concede. Felicidade é santidade. E não se trata de uma felicidade passageira, uma felicidade “fast food”. Ela não é rápida como a internet de banda larga, mas compõe um projeto de continuidade, de começos, meios e fins.

    Infelizmente, muitos pensam que para ser santo é necessário deixar de ser gente e esquecer que a vida é um projeto de bem-aventuranças (felicidade). Ser santo é ser gente na plenitude. É ser humano em tudo aquilo que comporta a palavra “humano”.

    Jesus sempre fez este processo de humanização com as pessoas, fazendo-as tomarem posse de si mesmas e, assim, levando-as a se disporem. Ser pessoa não é só completar o que somos e temos de melhor, mas descobrir e cultivar o que temos de melhor para o benefício de outros. Isso é santidade. Santidade é ser melhor e não apenas “o melhor”.

    Quer saber como ser santo? Faça bem todas as coisas. Leve Jesus para todos os lugares. Convide-O para estar em todos esses lugares. Santidade não é fuga do mundo, mas transformação deste mundo. É saber que podemos deixar marcas de céu na vida de todos aqueles que estão ao nosso redor. Isso é ser santo. Fazer bem todas as coisas e amar. Este é o segredo da santidade, a verdade de uma humanidade que vive na plenitude. O amor é tudo o que as pessoas procuram.

    Não podemos desperdiçar nossa juventude. Devemos vivê-la intensamente, apostando tudo em Jesus e sendo gente, humanos. Sempre com a certeza de que é possível ser santo de calças jeans.

(Do livro "Santos de calça jeans" de Adriano Gonçalves, da Editora Canção Nova)

Adriano Gonçalves
(Membro Canção Nova e Apresentador do programa "Revolução Jesus")


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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    Hoje, a Igreja no Brasil não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna.

    "Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: 'Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito' "(Mt 5,48) (CIC 2013).

    Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: "Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles".

    Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos "heróis" da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma "constelação", já que São João viu: "Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas" (Ap 7,9).

    Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois "não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus" (Ef 2,19).

    Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: "O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos." "A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada" (CIC 2028).

    Todos os santos de Deus, rogai por nós!

Fonte: Santo do Dia - Canção Nova

Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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    Olá irmãos vocacionados, está chegando o grande dia, assim como nós um dia participamos e hoje somos chamados "Vocacionados Diocesanos", outros irmãos podem estar precisando de uma motivação para poder dar o "Primeiro Passo", então porque não divulgar:





Contamos com a presença e divulgação de todos.


Abraços,

Padre Cleber Leandro
Promotor Vocacional

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