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Nossa Sra. das Vocações

Nossa Sra. das Vocações
Senhor que dissestes "a messe é grande e poucos são os operários", nós vos pedimos que envieis muitas e santas vocações sacerdotais e religiosas para nossa Diocese. Necessitamos de sacerdotes que nos dêem o pão da Eucaristia e o Pão da Palavra e assim possamos viver a vossa vida. Virgem Santíssima, Mãe dos sacerdotes, intercedei junto a vossa Divino Filho pela perseverança e santidade de nossos sacerdotes e seminaristas. Amém. Nossa Senhora das Vocações, rogai por nós!

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Guarulhos, São Paulo, Brazil
Somos irmãos no Discernimento Vocacional da Diocese de Guarulhos ( Marcelo, Nilton, Ricardo, Robson, Ítalo e o Bruno ) que, movidos pelo Espírito Santo tivemos a idéia de montar esse blog inspirado nos emails que trocamos. Com um único objetivo: transmitir mensagens de fortalecimento da fé, partilhar de nossa caminhada. Publicar tudo o que é suscitado em nossos corações. As tribulações, as vitórias e as alegrias que alcançamos dia-a-dia com Jesus e Maria. Seguindo a ordem nos dada pelo mestre dos mestres: " Ide pelo mundo e pregai o evangelho a toda criatura" Venha fazer parte conosco dessa missão confiada à todos nós!

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O jeito de crer aparece no jeito de rezar...

    O que significa rezar? É importante rezar? Vale a pena? Como rezar? Estas e outras perguntas sobre a oração estiveram no centro da Liturgia da Palavra do domingo passado. E poderíamos continuar a perguntar: qual é o lugar da oração na vida cristã? É preciso rezar, mesmo com tanta coisa para fazer? Vale mais a oração ou a ação?

    Uma coisa é certa: Jesus rezava, como nos atestam os Evangelhos. Passava até noites inteiras em oração, a sós com Deus (cf. Lc 6,12); os apóstolos também rezavam enquanto esperavam, com Maria, a Mãe de Jesus, a vinda do Espírito Santo (cf. At 1,22); os primeiros cristãos "eram perseverantes na oração" (cf. At 2,42); muitas vezes, São Paulo rezava e recomendava a oração aos fiéis em suas cartas (cf Ef 1,16; Fl 1,4; Rm 12,12; Cl 4,2). Inegavelmente, a oração faz parte da vida cristã, desde a pregação de Jesus e dos apóstolos e já nos primórdios da Igreja. E ao longo de toda a história da Igreja, a oração é uma das expressões mais evidentes da fé e da vida eclesial. Cristão reza; e quem não reza, deixa de lado um aspecto importante da vida cristã.

    Ver Cristo rezando impressionava muito os discípulos, tanto que um deles lhe pediu: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos” (Lc 11,1). Era costume que os “mestres” ensinassem a oração aos discípulos. E ainda hoje isso é parte da missão de quem deve ser “mestre na fé” para seus irmãos – sacerdotes, pastores de almas, catequistas. Aqui já está um dos significados da oração: É traduzir em atitudes aquilo que se aprendeu sobre Deus e a fé: rezar é passar do crer intelectual ao relacionar-se com Deus. Para saber se alguém tem fé, e que tipo de fé, basta observar se reza e como reza. Por isso é bem justificada a afirmação: lex credendi, lex orandi” – o jeito de crer aparece no jeito de rezar e a oração é expressão do jeito de crer.

    Há muitos modos de rezar e também hoje há muitos "mestres de oração". São todos igualmente bons? Jesus já desaconselhava a oração “dos hipócritas”, que são falsos (cf. Mt 6,5) e rezam apenas com os lábios, mas cujo coração está longe de Deus (cf. Mc 7,6); e também pede que não rezemos como os pagãos, que pensam poder convencer Deus com muitas palavras (cf. Mt 6,7). Em vez disso, ensina o Pai-Nosso (cf. Mt 6,9-15; Lc 11,2-4). O cristão deve aprender a rezar de Jesus, cuja oração é “falar com o Pai”.

    Em nossa oração não nos dirigimos a Deus de maneira abstrata, como se o Altíssimo fosse uma energia que pode ser capturada com palavras ou ritos mágicos; nem invocamos um poder impessoal com o fim de direcioná-lo e de obter os benefícios desejados... Nossa oração tem base na graça recebida no Batismo, pela qual fomos acolhidos por Deus como filhos (“filhos no Filho”) e recebemos o Espírito Santo, que nos ajuda a rezar como convém (cf. Rm 8,26-27). Como Nosso Senhor Jesus Cristo, também nós podemos dirigir-nos a Deus, como os filhos se dirigem ao pai, com toda confiança e simplicidade. É belo pensar que não somos estranhos a Deus, nem Deus é estranho a nós; somos da “família de Deus”, a quem nos dirigimos com toda familiaridade. Por isso, nossa oração se traduz em profissão de fé, adoração, louvor, narração das maravilhas de Deus, agradecimento, súplica, desabafo na angústia, pedido de perdão, intercessão pelos outros... Filhos amados pelo pai e que lhe dedicam amor filial podem achegar-se ao colo do genitor, falar-lhe livremente, chorar no seu ombro, sentir-se abraçados e envolvidos de ternura, até sem dizer uma palavra...

    Naturalmente, não tenho a pretensão de dizer tudo sobre a oração cristã nestes poucos parágrafos... Resta ainda falar da beleza e importância da oração litúrgica, quando não rezamos sozinhos, mas, como comunidade de fé, nos unimos a Cristo Sacerdote, que reza conosco e por nós diante do Pai. É prece de valor infinito, pois é perfeita a oração do Filho e são infinitos os méritos de Sua santa Encarnação, Sua Vida, Paixão e Ressurreição. Por isso, a Igreja recomenda, com tanta insistência, a participação na oração litúrgica, especialmente na Santa Missa dominical.

Cardeal Odilo Pedro Scherer



Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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    A Igreja Católica celebra no dia 29 de agosto deste ano o dia nacional do catequista. Na ação pastoral da vida eclesial é tão importante a missão do catequista, verdadeiros evangelizadores, que Jesus, antes de começar sua pregação, escolheu seus doze discípulos, que deveriam se espalhar pelo mundo inteiro, anunciando a boa nova, isto é, evangelizando as pessoas.

    O número 12, na Sagrada Escritura, tem um sentido de totalidade, plenitude e, realmente, esses doze discípulos se multiplicaram em progressão geométrica e, entre eles, nós temos os catequistas, homens e mulheres dispostos a levar às crianças, aos adolescentes, aos jovens e aos adultos a mensagem de Cristo, promovendo a catequese renovada, à luz do Concílio Vaticano II.

    Os catequistas e as catequistas lembram o próprio Senhor Jesus, pois, além de apresentarem o projeto do Pai a outras pessoas, pretendem formar novos discípulos missionários.

    Nosso Senhor Jesus Cristo nos ajuda em seus métodos de evangelização, catequese e apostolado: Ele começa pela vida, em seus aspectos comuns, de forma a levar o povo à revelação do seu Evangelho.

    Quando Ele disse a seus discípulos: “Ide e pregai o Evangelho a toda criatura”, estava iniciando com eles um trabalho de catequese, que foi multiplicado até os dias de hoje.

    O mundo está tão conturbado com guerras, violência, ganância, egoísmo que pouca gente quer escutar a Palavra de Deus. É por isto que é muito louvável o trabalho do catequista nos nossos dias porque ele precisa abrir os olhos e os ouvidos das pessoas para a realidade sempre atual, em todos os tempos, da Palavra de Deus.

    Que Deus, com largueza e profusão, abençoe nossos catequistas, homens e mulheres que, espontaneamente, se dedicam a transmitir ensinamentos cristãos. Que eles continuem no seu propósito de evangelizar e que consigam formar novos operários para a messe do Senhor, na escola da nova evangelização de discípulos-missionários.

Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG)


Parabéns a todos os Catequistas da Diocese de Guarulhos!!!!!!
 
 
Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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Trindade Santa, Deus da vida e do amor, somos seguidoras e seguidores de Jesus, discípulos missionários a serviço das vocações.

Como animadores vocacionais, queremos responder ao mandato de Jesus de “fazer discípulos entre todas as nações“, incentivando a vocação dos cristãos leigos e leigas, à vida consagrada e aos ministérios ordenados construindo uma Igreja corresponsável e ministerial.

Buscamos uma Igreja fiel aos sinais dos tempos, samaritana, missionária e libertadora, que responda ao clamor do povo, em suas lutas e esperanças; e que testemunhe a Boa Nova do Reino, com a palavra e com a vida.

Que Maria, a mãe de Jesus, e tantas testemunhas fiéis até o martírio,

Intercedam a benção para o III Congresso Vocacional do Brasil.

Amém.



Padre Cléber Leandro de Oliveira
Promotor Vocacional Diocesano

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Em um mundo completamente imagético como é o nosso hoje, a fotografia está presente em todos os momentos. Seja de câmeras comuns, digitais, de celulares, a imagem se tornou um elemento central nesse mundo midiatizado.



Mas se hoje a fotografia tem esse lugar de destaque, podendo ser alterada, transformada e manipulada, muito se deve aos inventores deste conceito.

Dois franceses merecem destaque nessa descoberta: Joseph Nicéphore Niépce e Jean Jacques Mandé Daguerre. Niépce foi o precursor, unindo elementos da química e da física, criou a héliographie em 1926. Nesse invento ele aliou o princípio da “câmara obscura”, empregada pelos artistas desde o século XVI, à característica fotossensível dos sais de prata. Após a morte de Niépce, Daguerre aperfeiçoou o invento, rebatizando-o como daguerreótipo.

Por essa época um francês radicado no Brasil, Hércules Florence, desenvolvia também experimentos que levariam ao mesmo resultado. Mas o advento da fotografia foi anunciado ao mundo oficialmente, em Paris, na Academia de Ciências da França, consagrando o Daguerreótipo, em 19 de agosto 1839.



De lá pra cá a fotografia evoluiu muito e foi a grande responsável por “apresentar o mundo” à humanidade. Mesmo com o surgimento de outras formas de exibição de imagens (cinema, televisão, computador) a fotografia continua sendo a única "capaz de captar a alma humana". Ou, como diria Henri Cartier-Bresson, um dos maiores fotógrafos de todos os tempos "fotografar é captar o momento decisivo".


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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Irmãos, não vamos deixar de participar:


Diocese de Guarulhos e Coordenação Diocesana de Pastoral



12º DIA DA DIOCESE

Sábado 21 de agosto de 2010

Paróquia Nossa Senhora de Bonsucesso




       às 15h00:


          Solene Celebração Eucarística


          Presidida pelo nosso Bispo, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini


      Às 17h30:


          Musical “Cantos e contos de nossa história”


          Sobre os 450 anos de presença da Igreja Católica em Guarulhos


      Segue:


          Lançamento do Livro histórico sobre Bonsucesso






Haverá bolsão para estacionamento de ônibus

e barracas com comida típicas a tarde toda



Venha participar, você faz parte desta história!






Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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    O mês de agosto é especialmente dedicado às Vocações Sacerdotais e Religiosas.
    Habitualmente, quando se fala em Vocação, pensa-se logo em Consagração ao Sacerdócio Ministerial ou a vida Consagrada pela prática dos Conselhos Evangélicos. Entretanto, mesmo no campo religioso, o significado do termo Vocação, é bem mais amplo.
    Na realidade, todo cristão é um vocacionado, um chamado à santidade, de acordo com seu estado de vida. Tal concepção já existente no passado, foi explicitado e salientado pelo Vaticano II, que no documento sobre a Igreja (Lumen Gentium) dedica todo um capítulo (cap. 5) para tratar da Vocação Universal para a Santidade.
    Pelo batismo o fiel é inserido em Jesus Cristo, em seu ser e em seu agir. Assim, todos somos chamados a viver a vida de Jesus Cristo e portanto à Santidade pelo fiel cumprimento das obrigações do próprio estado. Assim, solteiros e casados, jovens ou adultos, como membros de Cristo, uma vez unidos a Ele, participam de sua Santidade.
    Entretanto a Igreja dedica neste mês de agosto, uma especial atenção à Vocação Sacerdotal. Pelo Sacerdócio Ministerial e também pela Vida Consagrada, os presbíteros e religiosas, por uma eleição especial de Deus, dom gratuito concedido pelo Espírito Santo, entregam-se totalmente a Deus, a aos serviços da Igreja e da Comunidade.
    Pois bem, muito embora neste mês de agosto a Igreja no Brasil lembre a todos nós a vocação comum e universal para a santidade, enfatiza de modo mais explicito a vocação especial para a Vida Sacerdotal e Religiosa.
    A vocação Sacerdotal é um dom gratuito, especial de Deus que escolhe dentre os homens aqueles que quer para serem seus ministros, para se aconfigurarem a Cristo Cabeça e assim se tornarem seus representantes e pastores junto aos fiéis.
    Dotados de funções próprias, especialmente consagrados, são enviados para tornar presente entre os homens de todos os tempos e lugares, a Jesus Cristoe sua missão. Revestidos da autoridade do próprio Cristo, assim como Cristo veio para servir e não ser servido, os presbíteros ou sacerdotes são constituídos por Deus, dentro da Igreja por Cristo fundada, para tornarem presente não só a pessoa de Cristo, mas também a sua missão, como pastores sacerdotes e profetas, colocando-se a serviço dacomunidade.
    É nisto que se fundamentam o respeito, a docilidade e o verdadeiro amor dos fiéis pelos seus sacerdotes, seus padres, e a sua valorização pois são,apesar de suas limitações, os representantes de Cristo em nossas comunidades.
    Por essas razões, conclamo a todos os diocesanos de modo especial neste mês de agosto a refletir sobre esse dom especial que Deus concedeu à sua Igreja que é o Sacerdócio católico e nas suas intenções elevem fervorosas precesa o Pai.
    As orações e apoio que devemos aos nossos padres devem ser estendidos também aos candidatos ao sacerdócio, assim como à Obra das Vocações Sacerdotais, pedindo a Deus nos envie muitas e santas vocações para o sacerdócio e a vida consagrada também colaborando materialmente com nossas ofertas em favor da formação dos futuros padres, em favor de nosso seminário.
    Peçamos a Deus que é infinito em sua generosidade, confiante de que não deixará de atender as nossas preces pelos nossos sacerdotes e seminaristas.
    Deus ouvirá as nossas orações e também não deixará de recompensar com as suas bênçãos e graças a quantos derem sua colaboração para o nosso Seminário.

    D. Luiz GonzagaBergonzini Bispo de Guarulhos


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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    Quando a Liturgia se corrompe, toda a vida cristã corre perigo de se corromper.

    A Liturgia é a oração oficial da Igreja, do povo de Deus, do Corpo Místico de Cristo.

    Nela [Liturgia], é o próprio Jesus, junto com todos os que estão unidos a Ele pelos laços da fé, do batismo e do Espírito Santo, que se apresenta ao Pai em sacrifício de salvação do mundo inteiro; que ora ao Pai, que lhe oferece louvor, adoração, agradecimento, pedido de perdão, pedido de ajuda…

    O centro da Liturgia é JESUS. Ela não é – não pode ser! – propriedade particular de nenhum celebrante, de nenhuma comunidade, de nenhum grupo de fiéis, de ninguém: cabe à Igreja – e só à Igreja – organizá-la, modificá-la, aperfeiçoá-la. Infelizmente, em nome de uma criatividade mal entendida (e de um Concílio Vaticano II mal interpretado), a Liturgia tem sido, muitas vezes, manipulada a bel-prazer.

    Indo muito além da liberdade de ação que ela própria permite, tem-se visto de tudo em algumas celebrações litúrgicas.

    O fato é que quando as pessoas se permitem certas liberdades no campo da Liturgia, violando suas normas e seus limites, as mesmas atitudes, aos poucos, vão sendo permitidas em outros campos da vida cristã, ou seja, na moral, nos mandamentos, na doutrina e por aí afora. Dessa forma, tudo fica relativo, isto é, tudo depende do ponto de vista de cada um e cada um faz “do jeito que gosta”. Corrompida a Liturgia, corrompe-se também a vida cristã e eclesial.

    Sem entrar em detalhes, a Liturgia – sempre! – deve pôr em seu centro JESUS, Sua Vida, Sua Palavra, Sua morte, Sua Ressurreição, Sua Presença no meio de nós. Nesse sentido, não é a comunidade o centro da Liturgia, menos ainda o celebrante. A comunidade e o celebrante se reúnem em torno do Senhor.

    É a Ele que deve ser orientada a participação da comunidade e a ação do celebrante, e este deve ter a consciência e a humildade de não pretender ser o centro das atenções; deve rejeitar todo tipo de exibicionismo. Pelo contrário, a fé e a devoção do celebrante devem dar o tom da celebração.

    A comunidade precisa ser informada e formada para que sua participação não se torne um “festival”, no qual há muita “alegria e participação”, mas onde falta o silêncio, a concentração, a atenção à Palavra de Deus, o respeito pelo Corpo e Sangue de Cristo. Sobre este ponto, no dia 15 de abril de 2010, ao receber em audiência os bispos do Regional Norte 2 da CNBB, o Papa Bento XVI dirigiu-lhes palavras muito oportunas.

    É bom que você conheça as passagens principais e compreenda sua importância para que uma Celebração Eucarística seja autêntica.

– “Sinto que o centro e a fonte permanente do ministério do Papa estão na Eucaristia, coração da vida cristã, fonte e vértice da missão evangelizadora da Igreja. Podeis assim compreender a preocupação do Sucessor de Pedro por tudo o que possa ofuscar o ponto mais original da fé católica: hoje Jesus Cristo continua vivo e realmente presente na hóstia e no cálice consagrados. Uma menor atenção que por vezes é prestada ao culto do Santíssimo Sacramento é indício e causa de escurecimento do sentido cristão do mistério, como sucede quando na Santa Missa já não aparece como proeminente e operante Jesus, mas uma comunidade atarefada com muitas coisas em vez de estar recolhida e deixar-se atrair para o Único necessário: o seu Senhor”.

– “Ora, a atitude primária e essencial do fiel cristão que participa na celebração litúrgica não é fazer, mas escutar, abrir-se, receber… É óbvio que, neste caso, receber não significa ficar passivo ou desinteressar-se do que lá acontece, mas cooperar – porque tornados capazes de o fazer pela graça de Deus – segundo «a autêntica natureza da verdadeira Igreja, que é simultaneamente humana e divina, visível e dotada de elementos invisíveis, empenhada na ação e dada à contemplação, presente no mundo e, todavia, peregrina, mas de forma que o que nela é humano se deve ordenar e subordinar ao divino, o visível ao invisível, a ação à contemplação, e o presente à cidade futura que buscamos» (Const. Sacrosanctum Concilium, 2)”.

– “Se na liturgia não emergisse a figura de Cristo, que está no seu princípio e está realmente presente para a tornar válida, já não teríamos a liturgia cristã, toda dependente do Senhor e toda suspensa da sua presença criadora. Como estão distantes de tudo isto quantos, em nome da inculturação, decaem no sincretismo introduzindo ritos tomados de outras religiões ou particularismos culturais na celebração da Santa Missa (cf. Redemptionis Sacramentum, 79)”!

– “O mistério eucarístico é um «dom demasiado grande – escrevia o meu venerável predecessor o Papa João Paulo II – para suportar ambiguidades e reduções», particularmente quando, «despojado do seu valor sacrificial, é vivido como se em nada ultrapassasse o sentido e o valor de um encontro fraterno ao redor da mesa» (Enc. Ecclesia de Eucharistia, 10).

– “O culto não pode nascer da nossa fantasia; seria um grito na escuridão ou uma simples auto-afirmação. A verdadeira liturgia supõe que Deus responda e nos mostre como podemos adorá-Lo. «A Igreja pode celebrar e adorar o mistério de Cristo presente na Eucaristia, precisamente porque o próprio Cristo Se deu primeiro a ela no sacrifício da Cruz» (Exort. ap. Sacramentum caritatis, 14). A Igreja vive desta presença e tem como razão de ser e existir ampliar esta presença ao mundo inteiro”.



    Até aqui foram as palavras de Bento XVI. Reflita um pouco sobre elas. Pelo que depender de você, ponha no centro da Liturgia, em particular da Eucaristia, o próprio Jesus e, junto com sua comunidade, volte-se para Ele e permita que Ele tome conta de sua vida. Não faça da Liturgia um laboratório de experiências, que só na aparência seriam pastorais…

    Respeite a Liturgia tal como a Igreja propõe: respeitar a Liturgia, em particular a Eucaristia, é respeitar a oração do próprio Jesus.

    Faça da Eucaristia, celebrada e participada com fé, devoção e respeito, como o “fogo da lareira” que aquece toda a sua vida de discípulo/a de Nosso Senhor Jesus Cristo. Sem Eucaristia, o mundo iria de mal a pior, pois a Eucaristia é Jesus. E Jesus é o único que pode salvar o mundo.

Dom Hilário Moser, SDB


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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O Amor é uma verdade que realiza o homem

    Vivemos em um tempo em que a sociedade é extremamente utilitarista, e em virtude disso, somos constantemente tentados a acreditar que bom e digno de ser amado é somente aquele que corresponde, com resultados, àquilo que desejamos.

    O amor é uma doação, é um gastar-se gratuitamente pelo bem do outro, e, a partir do momento em que se ama esperando algum resultado ou retorno, o princípio do amor é traído e este se torna inautêntico.

    Amar é acreditar em alguém mesmo quando este não corresponde. É enxergar o que há de bom naquele que está imerso no mal. É ir além. Enfim, amar é seguir o exemplo da cruz. Jesus, mesmo ao ser crucificado, amou, perdoou e se entregou por amor aos homens. Porém, a doação da cruz não foi uma troca; Cristo não morreu por nós impondo como condição para isso nosso seguimento à vontade d’Ele; ao contrário, Ele primeiro se doou, e depois, propôs: “Vem, e segue-me”.

    É proposta e não imposição. É um convite impresso na liberdade humana, e não uma exigência de retorno e resultados. O verdadeiro amor é entrega que não impõe condições, e, muitas vezes, é sacrifício.

    Tal ideal não é fácil de ser vivenciado. Principalmente, em um mundo que nos leva a crer que somente aquilo que nos dá prazer e satisfação precisa ser buscado e desejado. Somente o que satisfaça às nossas vontades e nos traga algum conforto. O que é uma imensa inverdade.

    Amar da maneira de Jesus é heroísmo, e acima de tudo, é uma decisão. Porém, não existe outra maneira: para amar de verdade é preciso olhar para a cruz.

    Há muitos que dizem que amam alguém por este lhe fazer bem ou por lhe proporcionar algum prazer, mas, se essa interação for sustentada somente por isso, tais pessoas correm o risco de “se amarem” no outro, em vez de amá-lo sinceramente.

    Mesmo diante de todas as dificuldades que comporta o amar, não existe outra força maior e com mais capacidade para transformar o ser humano que o amor.

    O que atraiu e continua atraindo milhares de pessoas a Jesus é sua livre e total doação, que se resume no mais puro e concreto amor. É este sentimento que dá força e sentido para que o homem enfrente as lutas e dores próprias de sua condição.

    O amor é uma verdade constante que potencializa e realiza o homem. Por este, vale a pena lutar, esperar e suportar as consequências dele, pois, “é perdendo que se ganha”, “é dando que se recebe”, “é morrendo que se vive…”, e quem ama sempre vence!

    Adriano Zandoná - Seminarista e Missionário da Comunidade Canção Nova


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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    Neste domingo em que a Igreja celebra a Assunção de Nossa Senhora, ocorreu uma solenidade marcante para a Congregação dos Religiosos de Sion.

    A Igreja acaba de se presentear com dois novos Padres. A solene missa iniciou-se às 18h na Paróquia São José do Ipiranga e foi presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer (Arcebispo de São Paulo) contou com um público bem diversificado. Na assembléia havia pessoas de Castro (PR), interior de São Paulo, Arujá (SP), Mauá (SP), Guarulhos (SP), interior de Minas Gerais e até amigos do exterior. A grande maioria dos padres de Sion estava presente.

    Juntamente com o Cardeal Scherer, também estavam no presbitério o Superior Geral da Congregação Pe. Jenuário Béo, o vigário da Paróquia São José Pe. Ramires de Andrade, além de outros padres, postulantes e aspirantes de Sion.

    Texto: Congregação dos Religiosos de Nossa Senhora de Sion




PADRE GILMAR,
    nós Vocacionados Diocesanos de Guarulhos queremos parabenizá-lo por mais esta etapa alcançada em sua vida religiosa, que Deus continue sempre abençoando ao senhor e usando sua vida para levar Nosso Senhor Jesus Cristo a quem tanto precisa e da melhor forma mística que conhecemos, através da Santa Eucaristia.
    Muita luz e paz em sua caminhada, forte abraço!



 
Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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    Agosto é um mês especial para os salesianos, pois se comemora – no dia 16 – a festa do aniversário natalício de seu fundador, São João Bosco, mestre e guia da juventude. Se estivesse entre nós, o santo italiano estaria completando hoje 195 anos de idade; está vivo, porém, na eternidade, donde continua abençoando os jovens do mundo inteiro e lutando pela salvação e condições de uma vida melhor para esse público por meio dos seus missionários, espalhados mundo afora.

    Celebrar o aniversário natalício de Dom Bosco é uma antiga tradição da Congregação Salesiana, e segundo padre Mário Bonatti, sacerdote pertencente a essa congregação: “Liturgicamente o dia de Dom Bosco é dia 31 de janeiro, contudo, nessa data, os jovens do Hemisfério Sul estão em férias e pouco se difunde do pensamento e das propostas desse grande santo entre eles [nesse período]. Pensando nisso, criou-se a tradição de falar da vida de santidade de Dom Bosco no dia 16 de agosto, festa do seu nascimento”.

    Com celebrações solenes, brincadeiras diversas, encenações teatrais, músicas, danças, apresentações, e é claro, o famoso bolo de aniversário com direito a “Parabéns pra você!”, jovens e religiosos celebram a história de santidade do santo, que entregou toda a vida aos jovens mais necessitados da cidade de Turim, na Itália. “Há em todas as casas salesianas do Hemisfério Sul uma grande festa para Dom Bosco, pois é uma magnífica oportunidade de apresentar a vida do santo como um modelo a ser seguido”, afirma padre Mário.


Um pouco da vida de Dom Bosco

    São João Bosco nasceu no dia 16 de agosto de 1815 num pequeno vilarejo italiano chamado Castelnuovo D’Asti, no Piemonte, conhecida popularmente como “os Becchi”. Ainda criança, a morte do pai fez com que experimentasse a dor de tantos pobres órfãos, dos quais se faria pai amoroso no futuro.

    De família humilde e sem condições de lhe garantir os estudos, o pequeno João Bosco sempre deparou com a Divina Providência em seu caminho. Desejando fazer-se padre a fim de dedicar-se totalmente à salvação das crianças, enquanto trabalhava de dia, passava as noites debruçado sobre os livros, até que, aos vinte anos, pôde ingressar no Seminário de Chieri. E, em 1841, foi ordenado sacerdote em Turim, aos vinte e seis anos de idade. Essa cidade, na época, estava cheia de jovens pobres em busca de trabalho, alguns órfãos ou abandonados, expostos a muitos perigos para alma e para o corpo. Dom Bosco começou a reuni-los aos domingos, às vezes, numa igreja, outras num prado, ou ainda numa praça para que se divertissem e fossem instruídos e catequizados. Até que, após cinco anos de grandes dificuldades, conseguiu estabelecer-se no bairro periférico de Valdocco e abrir o seu primeiro Oratório.

    Reunindo cada vez mais jovens ao seu redor, vê a necessidade de fundar uma família que pudesse se dedicar integralmente a eles, surge então a “Pia Sociedade São Francisco de Sales”, conhecida como “Salesianos de Dom Bosco”. São João Bosco não foi apenas um educador por excelência, mas, antes de tudo, um formador de santos, entre eles São Domingo Sávio e Madre Mazzarello.

    Texto: Blog da Redação Canção Nova



Vídeo: Veja o lugar onde nasceu Dom Bosco:


 
 
Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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EM MARIA, DEUS TEM ESPAÇO PARA OPERAR MARAVILHAS


"Grande sinal apareceu no céu: uma mulher que tem o sol por manto, a lua sob os pés, e uma coroa de doze estrelas na cabeça" (cf. Ap 12,1).


 

    Meus queridos irmãos,

    Admirável alegria a festa que neste domingo, exatamente o domingo dia 15 de agosto, estamos celebrando: A ASSUNÇÃO DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA, NOSSA MÃE E SENHORA.

    Nesta festividade se recorda a presença admirável da Virgem Maria na vida dos fiéis católicos, que em Nossa Senhora veem, ao mesmo tempo, a glória da Santa Igreja e a prefiguração de sua própria glorificação. A festa tem uma íntima dimensão de solidariedade dos fiéis com aquela que é a primeira e a Mãe dos fiéis cristãos. Daí a facilidade com que se aplica a Santíssima Virgem o texto de Apocalipse 12, conforme nos exorta a Primeira Leitura, originariamente uma descrição do povo de Deus, que deu à luz o Salvador e depois refugiou-se no deserto (a Igreja perseguida do primeiro século) até a vitória final do Cristo. Assim o Livro do Apocalipse (cf. Ap 11,19a;12,1-6a.10ab) nos apresenta o sinal da Mulher – Aparece no céu a Mulher que gera o Messias; as doze estrelas indicam quem ela é: o povo das doze tribos, Israel, mas não só o Israel antigo, do qual nasce Jesus; é também o novo Israel, a Igreja, que deve esconder-se da perseguição, no primeiro século depois de Cristo, até que, no fim glorioso, Cristo Ressuscitado possa revelar-se em plenitude. Maria assunta ao Céu sintetiza em si, por assim dizer, todas as qualidades deste povo prenhe de Deus, aguardando a revelação de Sua glória.

    O momento da Anunciação de Nossa Senhora, que significa para nós católicos que a Virgem Maria é conduzida por Deus, de corpo e alma, para junto de seu Filho amantíssimo, na glória celeste, é cantado e celebrado com grandes galas pelo povo cristão, sendo para nós um santo mistério, o mistério da Encarnação de Deus.
 
    Esta festa é considerada festa da nova criação. Isso porque, com a vinda do Filho de Deus em carne humana, Jesus se tornou a primeira de todas as criaturas, a cabeça de todos os seres vivos e n'Ele todas as criaturas foram regeneradas. A primeira criação ficou marcada pela desobediência. A segunda criação, por conseguinte, ficou marcada por um forte "sim" obediencial.
 
    A morte nos veio por Eva, e a vida nos veio pela Santíssima Virgem Maria. Sim, a Anunciação celebra o início da nova criação, da nova vida, vida que ultrapassa o tempo da velha criação e jorra para dentro da eternidade de Deus.
 
    O Altíssimo pediu a Maria o seu consentimento para que concebesse o Seu Filho Jesus. Nossa Senhora, assim, com seu FIAT, com o seu SIM, se tornou a Mãe do Doador da Vida, Aquele que é a Vida, e não apenas uma vida temporal, mas a vida eterna, as alegrias sem fim.
 
    E a Virgem Maria deu o seu decidido "sim", tornando-se não só um instrumento passivo de Deus, mas também cooperadora do mistério da salvação. Maria Santíssima, a servidora, que sob seu Filho e com seu Filho, de toda a nova humanidade, é chamada à comunhão eterna com Deus.
 
    Em Maria, o Todo-poderoso tem espaço para operar maravilhas. Em compensação, os que estão cheios de si mesmo não O deixam agir e, por isso, são despedidos de mãos vazias, pelo menos no que diz respeito às coisas d'Ele. O Filho de Maria coloca na sombra os poderosos deste mundo, pois enquanto estes oprimem, ela salva de verdade.
    (*) Texto adaptado da homilia do autor

Padre Wagner Augusto Portugal
Vigário Judicial da Diocese da Campanha (MG)



Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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A principal condição para o bom êxito da comunidade cristã é o perdão sem limites. Pedro se acha generoso, sugerindo ele próprio o número sete como resposta à sua pergunta sobre a frequência com que se deve perdoar: “Até sete vezes?”

Entre os judeus costumava-se perdoar de duas a três vezes ao homem que tinha pecado contra alguém. Pedro, por sua vez, procura se apresentar muito misericordioso para Jesus e faz uma média dizendo que quer se propor a perdoar o dobro de vezes do costume vivido; mais ainda: atrás do número sete do apóstolo encontra-se no coração dele o seguinte desejo, dito em outras palavras a Jesus: “Mestre, quero perdoar de forma perfeita – pois o sete indica perfeição.”

Cristo surpreende o apóstolo ao responder: “Não te digo até sente vezes – o dobro; de forma perfeita – mas setenta vezes sete.” Ou seja, o que Jesus diz a Pedro? Quero que perdoe “perfeitamente vezes perfeitamente”; “infinitamente vezes infinitamente.” Este é o perdão que Jesus quer de Pedro e de cada um de nós.

Agora, na realidade prática da vida, como entender isso? Primeiramente devemos entender que perdão não é fruto de sentimentos, mas de decisão. Para dizer que o dia em que eu sentir vontade de perdoar alguém, devo ter a certeza de que não preciso mais perdoá-lo, pois já lhe perdoei. Perdão é fruto de uma decisão!

Como conseguirei me decidir pelo perdão? Quando eu entender que devo perdoar não porque a pessoa que me ofendeu e me machucou merece ou precisa de meu perdão. Não, perdoo porque eu preciso perdoar, porque eu preciso me libertar dessas amarras e correntes que me prendem quando não perdoo as pessoas.

Quantas pessoas dizem: “Padre, nunca perdoei nem vou perdoar, pois não esqueci e não vou esquecer do que me fizeram.” Ótimo, graças a Deus! Por quê? Porque esquecimento não é fruto de perdão, é fruto de uma doença chamada “Mal de Alzheimer!”

Agora, não basta simplesmente tomar a decisão; tomar a decisão é a realidade fundamental para chegarmos ao perdão completo e verdadeiro, pois se ficássemos somente na decisão, quando viessem as lembranças, logo a decisão seria submergida pela dor da ofensa sofrida; a decisão é um passo – o primeiro – fundamental, para que eu comece a me abrir aos sentimentos de Cristo, ou seja, de compaixão e de misericórdia – especialmente neste caso – tomará o seu devido lugar em meu coração e me curará, quando eu me abrir a esta compaixão e misericórdia, para que possa ser compassivo e ser misericordioso com meu irmão. Aliás, só é compassivo e misericordioso com os outros aquele que saboreou da compaixão e da misericórdia de Jesus Cristo. A decisão de perdoar me abre ao fato de mergulhar no Coração misericordioso e compassivo de Nosso Senhor Jesus Cristo. Tomado e abraçado por esta compaixão e misericórdia, passo a ter as devidas condições de perdoar de forma plena e total; justamente porque conseguirei proporcionar ao outro aquilo que um dia recebi. Ninguém dá aquilo que não tem. Por isso podemos entender aquele homem que não teve misericórdia do seu devedor; ele foi perdoado, devendo muitíssimo mais, mas não teve a coragem de perdoar aquele que pouco lhe devia. Por quê? Porque não tomou a decisão de perdoar; não foi abraçado pela compaixão e misericórdia; e porque não foi tomado pela compaixão e misericórdia, não teve condições de perdoar.

Padre Pacheco - Comunidade Canção Nova



Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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Em uma pesquisa foi encontrada uma definição para Padre, muito bonita, vejam:

"O Padre entende o chamado para ser um servo de Deus, um sacerdote, um pai (padre) à semelhança de Cristo que amou e deu sua vida ao povo pobre, simples e marginalizado. Nunca hesita. Tudo aceita, confia e acredita em Deus e na sua Providência, e caminha seguro para missão que lhe é designada.
É o padre, que através do Evangelho, leva os homens a Deus, pela conversão da fé em Cristo. Por isso, são pessoas que nascem com esse dom e logo cedo ou no momento oportuno, ouvem o chamado de Deus para se consagrarem a servir à comunidade, nos assuntos que se referem a Ele."

Acho que dispensa qualquer tipo de comentário, mas olha essa outra:

Quem é o Padre?
É alguém escolhido por Deus, dentro de uma comunidade, no seio de uma família, para ser o continuador da obra salvadora de Jesus. Ele assume a missão de construir a comunidade.
Por graça e vocação, o padre age em nome de Jesus: ele perdoa os pecados, ele reconcilia seus irmãos com Deus e entre si; ele trás a bênção de Deus para todos.
O padre é aquele que celebra a vida de Deus na vida da comunidade. Na Celebração Eucarística , ele trás Jesus para as comunidades. A Eucaristia é a razão primeira do sacerdócio.
O padre alimenta seus fiéis por esse sacramento, pela sua pregação e pelo seu testemunho.
Padre é o modelo por excelência de Jesus Cristo, o bom Pastor. Por esse motivo ele deve ser como o Cristo Pastor. O Padre deve ser o pastor atencioso de seu rebanho.
Deve guiar por bons caminhos, orientando nas dificuldades e prevenindo quando necessário. Deve defender seus irmãos dos lobos modernos que devoram os menos esclarecidas e dos ladrões que atacam, que confundem e dispersam o único rebanho do Senhor.
Padre é o homem de Deus que deve estar no meio do povo: nas Paróquias, nas Pastorais, nos Seminários, nos Hospitais, nas Escolas e Faculdades, nos Meios de Comunicação Social, nas Comunidades Inseridas e entre os mais pobres e marginalizados... É um sinal de que o Reino de Deus existe entre nós."

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Padre Cléber Leandro de Oliveira, nós do Grupo de Vocacionados 2010, queremos parabenizá-lo primeiramente ao senhor pelo seu primeiro ano de Presbitério e por sua dedicação com nosso grupo, através desta convivência nosso desejo de servir a Deus e a Igreja só tem aumentado. Muito obrigado pelo acompanhamento nesse processo de discernimento, Deus o abençoe e ilumine sempre.
Queremos também parabenizar a todos os Padres de nossa Diocese pelo "Dia do Padre", dizer também que somos muito gratos á Deus pela vida de cada um, pois o acompanhamento de nossos Párocos tem sido de suma importância em nossa caminhada vocacional.
Deus os abençoe, ilumine e dê sempre mais forças para que a cada ano renovem seus votos com Deus e com a Igreja.
Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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    Minha avó paterna sempre contava que meu pai, quando pequeno, queria ser padre. Chegando o dia da despedida dois cavalos esperavam o vocacionado de malas prontas, para ir ao seminário. As vizinhas se reuniram para ajudar no que fosse necessário.

    Meu pai ficou apavorado com as preocupações das mulheres: Se o menino adoecer, quem será por ele? E se ficar com saudades, poderá voltar para casa? No Seminário, quem vai fazer de pai e de mãe? Não vai viver sozinho, como cachorro sem dono? Será que se acostuma à comida feita em grande quantidade, como aos soldados no quartel? E assim por diante.

    Quando chegou a hora de partir, meu pai já estava escondido no mato e só voltou para casa na escuridão da noite. Assim não ficou padre. Mas sempre se dedicou à comunidade e às vocações sacerdotais e religiosas.

    Aliás, vocação naquele tempo, era sinônimo de padre, irmã religiosa e irmão religioso. Foi o Concílio Ecumênico Vaticano II que mudou a mentalidade. Meu pai ficaria admirado se lesse a orientação sobre o “Mês Vocacional”, no Diretório da Liturgia de 2010. O mês de agosto, conforme o costume da Igreja no Brasil, é dedicado à oração, reflexão e ação nas comunidades sobre o tema das vocações. Por isso, lembra-se:

1ª semana: vocação para ministério ordenado: diáconos, padres e bispos;
2ª semana: vocação para a vida em família (atenção especial aos pais);
3ª semana: vocação para a vida consagrada: religiosos(as) e consagrados(as) seculares;
4ª semana: vocação para os ministérios e serviços na comunidade.



    Muito oportuna a admoestação do apóstolo Pedro a todas as vocações: “Por isso, irmãos, esforçai-vos por consolidar vossa vocação e eleição. Se agirdes assim, não tropeçareis” (2 Pd 1, 10).

    E o apóstolo Paulo, depois de chamar a atenção de que “cada um de nós recebeu a graça na medida do dom de Cristo, explica: “A uns nomeou apóstolos, a outros profetas, evangelistas, pastores e mestres para a formação dos consagrados na obra confiada, para construir o corpo de Cristo” (Ef 4, 11-12).

    Aproveitemos o “Mês Vocacional” para refletir sobre as diversas vocações na Igreja, apoiar as pessoas vocacionadas e orar pela sua perseverança.



Dom Aloísio Sinésio Bohn


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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“Jesus chamou os doze e começou a envia-los dois a dois” (Mc 6,7).

    Jesus é o missionário do Pai. Ele é o bom pastor que não se cansa de sair ao encontro das pessoas, pois veio “para reunir os filhos de Deus dispersos” (Jo 11,52). Ele é o Verbo encarnado que “assumiu as nossas dores e carregou as nossas enfermidades” (Mt 8,17) e nos indica como contemplar a ação de Deus na vida das pessoas e na realidade do mundo.

    Diante do centurião de Cafarnaum (Mt 8,10); do paralítico que é colocado na sua presença (Mt 9,2); da mulher com hemorragias que tocou no seu manto (Mt 9,18); da mulher Cananéia que pede por sua filha (Mt 15,28); dos dois cegos em Jericó que gritam pedindo compaixão (Mt 20,29-34), Jesus sempre vê a força da fé, ressalta a ação de Deus.

    Chamando e formando seus discípulos, Jesus os educa para que, na profunda comunhão com ele, encontrem sempre os sinais da ação de Deus e vejam nos pobres os sinais de sua presença viva: “todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes!” (Mt 25,40).

    O discípulo missionário, e em especial o ministro ordenado presbítero, guarda sempre no coração a palavra de Jesus: “sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15,5) e está convencido de que necessita recomeçar sempre a partir de Jesus Cristo missionário servo, identificado com os pobres.

    O Evangelho nos mostra que tanto o chamado quanto a missão nascem do próprio Jesus Cristo. A iniciativa é sempre dele. Pela força do seu Espírito, ele nos concede a graça de respondermos sim ao seu chamado. Essa resposta vai acontecendo à medida em que nos encontramos com ele. Esse encontro nos faz mergulhar na experiência da presença do Verbo Encarnado, nos dá o motivo para segui-lo, sendo discípulos dele, fazendo parte de sua família, isto é, da comunidade, e sendo marcados por seu estilo de vida e suas motivações.

    Essa convicção perpassa a vida de cada presbítero, dando-lhe a marca fundamental para sua vida e missão. São muitos os presbíteros que, no dia de sua vida nas grandes cidades, nas periferias, no interior, no sertão do nordeste ou na Amazônia, se dedicam ao trabalho de evangelização e encontram nesse mesmo trabalho uma fonte de graça, pois cada atividade se torna oportunidade para o encontro com Jesus Cristo. Desse modo, o exercício do ministério não pode ser visto somente como desgaste; pois ele fortalece a vida e a missão do ministro ordenado à medida em que descobre e contempla a ação do Espírito de Deus nas pessoas, nos fatos, nas várias atividades, na realidade como um todo. A experiência nos diz que “um olhar contemplativo sobre a vida, constantemente avivado e purificado na oração, é uma fonte de conhecimento de Jesus Cristo e de dinamismo missionário”.

    Lembro-me de Renato, adolescente da comunidade de Nova Esperança, Km 50 da BR Santarém-Cuiabá. Era quarta-feira santa deste ano de 2010 e fui presidir a santa eucaristia nessa comunidade. Após o Evangelho que falava sobre a traição de Judas, perguntei a Renato: Judas traiu Jesus por 30 moedas de prata. Você o trairia por cem moedas? Ele respondeu: Não. Outra vez lhe perguntei: e se lhe oferecessem 200 moedas de prata? Ele, taxativamente, respondeu: Não. E, pela terceira vez, lhe dirigi a pergunta: E se lhe oferecessem quinhentas moedas de prata? Sem duvidar, Renato falou: Não trairia Jesus mesmo se me oferecessem mil moedas de prata ou de ouro. A minha curiosidade aumentou e me dirigi ao adolescente: Renato, por que você não trairia Jesus? Ele respondeu, de modo inspirado: “Não trairia jamais, porque amo Jesus!”.

    Eu fiquei muito surpreso com a resposta! Agradeci muito a Deus pelo testemunho de Renato. E, me perguntei: O que Deus me diz através desse testemunho? Voltei para Santarém com aquela pergunta no coração, procurando iluminar aquela experiência com a Palavra de Deus e fazendo a ligação com o tema do ano sacerdotal: Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote!

    A partir desta e de outras tantas experiências, vemos que tem um sentido profundo o que, a esse respeito, diz o Vaticano II: “Os presbíteros atingem a santidade pelo próprio exercício do seu ministério, realizado sincera e infatigavelmente no espírito de Cristo” (PO 13). Esse modo de viver o ministério traz esperança e torna-se sinal de esperança que aponta sempre para Jesus Cristo que assumiu nossa natureza humana e, ressuscitado, envia seus discípulos missionários, garantindo-lhes: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20).

    Para beber nessa fonte, não posso, de nenhum modo, viver o ministério como uma função que se esgota em si mesma. Sou chamado a ser um contemplativo na ação, a fim de que possa acolher o que o Espírito de Deus me diz em cada encontro, em cada atividade e em cada etapa do processo de evangelização. Essa contemplação certamente poderá se torna mais profunda se o discernimento das “sementes do Verbo” for feito em equipe. A ajuda de outros irmãos é de grande importância, mesmo que para isso necessite percorrer algumas horas em barco, ônibus ou carro! É a partir de Cristo – Palavra e Pão da Vida, missionário identificado com os pobres - que as experiências partilhadas ganham um alcance maior: podem tornar-se fonte espiritual para vivência do próprio ministério ordenado, caminho de santidade.

    O papa João Paulo II escreveu: “O missionário deve ser “um contemplativo na ação”. Encontra resposta aos problemas, na luz da palavra de Deus e na oração pessoal e comunitária. O contato com os representantes das tradições espirituais não-cristãs, e, em particular as da Ásia, persuadiu-me de que o fruto da missão depende, em grande parte, da contemplação. O missionário, se não é contemplativo, não pode anunciar Cristo de modo crível. Ele é uma testemunha da experiência de Deus e deve poder dizer como os apóstolos: “O que nós contemplamos, ou seja, o Verbo da vida (...), nós vo-lo anunciamos” (1Jo 1,1-3)” (RM 91).

    Na verdade, “Conhecer Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, e transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor nos confiou ao nos chamar e nos escolher” (DAp 18).

    Deus abençoe cada presbítero, em especial os diocesanos, e conceda aos que trabalham nos seminários com os seus formandos, bem como aos demais que doam sua vida em outras áreas da missão a pedido da Igreja, a graça de acolher e viver o seguimento a Jesus Cristo missionário hoje!

Parabéns pelo dia do Presbítero!



D. Esmeraldo Farias
Bispo Diocesano de Santarém - PA


Adalberto Lima
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