Em pé a Mãe dolorosa em prantos junto a Cruz da qual seu filho pendia.
Sua alma gemente, contristada e desolada, foi por um gládio trespassada.
O quão triste e aflita estava a bendita Mãe do Unigênito Filho?
Gemia e suspirava a piedosa Mãe ao contemplar as dores de seu Filho Divino.
Qual o homem que não choraria, vendo a Mãe do Cristo em tal suplício?
Quem poderia, sem tristeza, contemplar a Mãe de Cristo sofre com seu filho?
Pelos pecados de seu povo, Ela o via atormentado e pelos açoites dilacerado.
Viu seu doce Filho morrer abandonado, e entregar seu espírito.
Ó Mãe, fonte de todo amor, fazei-me sentir a violência de vossas dores, para convosco chorar.
Fazei meu coração arder de amor por Cristo nosso Deus, a fim de comprazê-lo.
Ó Santa Mãe, eu vos suplico, gravai no meu coração as chagas do Crucificado.
Dividi comigo as dores de vosso Filho dilacerado, que se dignou a sofrer tanto por mim.
Fazei-me piedosamente convosco chorar e sofre com o Crucificado enquanto eu viver.
Estar convosco junto à Cruz, e no pranto unir-me a Vós, eis o meu desejo!
Ó Virgem, entre as virgens ilustre, não sejais para mim amarga e fazei-me chorar convosco.
Fazei-me carregar a morte de Cristo, compartilhar de sua paixão e suas chagas venerar.
Feri-me com suas chagas e inebriai-me com a Cruz e o sangue de vosso Filho.
Para não ser consumido pelas chamas, que eu seja, ó Virgem, defendido por Vós no dia do Juízo.
Nossa Senhora das Dores, rogai por nós.
Nilton de Carvalho
Vocacionado- Diocese de Guarulhos
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