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Nossa Sra. das Vocações

Nossa Sra. das Vocações
Senhor que dissestes "a messe é grande e poucos são os operários", nós vos pedimos que envieis muitas e santas vocações sacerdotais e religiosas para nossa Diocese. Necessitamos de sacerdotes que nos dêem o pão da Eucaristia e o Pão da Palavra e assim possamos viver a vossa vida. Virgem Santíssima, Mãe dos sacerdotes, intercedei junto a vossa Divino Filho pela perseverança e santidade de nossos sacerdotes e seminaristas. Amém. Nossa Senhora das Vocações, rogai por nós!

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Guarulhos, São Paulo, Brazil
Somos irmãos no Discernimento Vocacional da Diocese de Guarulhos ( Marcelo, Nilton, Ricardo, Robson, Ítalo e o Bruno ) que, movidos pelo Espírito Santo tivemos a idéia de montar esse blog inspirado nos emails que trocamos. Com um único objetivo: transmitir mensagens de fortalecimento da fé, partilhar de nossa caminhada. Publicar tudo o que é suscitado em nossos corações. As tribulações, as vitórias e as alegrias que alcançamos dia-a-dia com Jesus e Maria. Seguindo a ordem nos dada pelo mestre dos mestres: " Ide pelo mundo e pregai o evangelho a toda criatura" Venha fazer parte conosco dessa missão confiada à todos nós!

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Queridos irmãos,
Pela terceira vez na história,teremos uma Campanha da Fraternidade Ecumênica, promovida pelas seis Igrejas que fazem parte do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) além da Igreja Católica Apostólica Romana*.

Neste ano,o tema é Economia e Vida e tem como objetivo: “Colaborar na promoçãode uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão”.

Devemos compreender dois aspectos de extrema importância para que todos os objetivos  almejados nesta Campanha sejam atingidos:
Primeiramente, precisamos lembrar que para Cristo, os necessitados sempre estiveram no centro da justiça exigida por Deus por parte da sociedade humana. Algumas passagens da Bíblia nos mostram isto: “Não acumuleis para vós tesouros nem terra, onde as traças e os vermes arruínam, onde os ladrões arrombam as paredes para roubar. Mas acumulai para vós tesouros no céu” (Mt
6,19 e 20) e também em uma segunda passagem que é exatamente o lema desta Campanha:

“ Ninguém pode servir a dois senhores: ou odiará a um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará
o outro” (Mt 6, 24).

Não se pode então acumular riquezas?

O Santo Evangelho não impede e nem questiona àqueles que trabalham dignamente e adquirem bens materiais, nem pede para que nos despojemos de tudo e vivamos na pobreza. Não! Jesus nos pede que não permitamos que os bens materiais assumam importância maior que os bens espirituais em nossas vidas, pois seremos justificados no dia da vinda gloriosa de Jesus e, o nosso propósito não está nesta vida, mas na vida que ainda há de vir, o céu. Jesus foi o maior testemunho de simplicidade no uso dos bens materiais, de solidariedade com os pobres e mais necessitados, na distribuição gratuita dos dons de Deus. Assim, que façamos o mesmo, sempre repartindo o que nos é possível.

Outro aspecto importante nesta campanha é entendermos
o termo Bem Comum, citado no objetivo principal – Bem comum é o conjunto de condições sociais que permitem às pessoas o desenvolvimento integral da personalidade.

Papa Pio XII afirmava que “a riqueza de uma nação não se mede por critérios quantitativos, mas pelo bem estar do seu povo”.

O Bem Comum envolve todos os membros da sociedade, ninguém está isento de cooperar e participar de acordo com suas possibilidades.

E, para este respeito, a dignidade do próximo, é indispensável o exercício de
duas grandes virtudes – a caridade e a justiça.

Além do objetivo principal da Campanha da Fraternidade 2010, temos também outros objetivos específicos que somos convocados a vivenciar:

• Valorizar todas as pessoas de nossa sociedade, superar o consumismo, que faz com que o “ter” seja mais importante do que as pessoas;

• Criar laços entre as pessoas de convivência mais próxima em vista do conhecimento mútuo e da superação tanto do individualismo como das dificuldades pessoais;

• Mostrar a relação entre fé e vida, a partir da prática da justiça, como dimensão constitutiva do anúncio do Evagelho;

• Denunciar a perversidade que vise o lucro, sem se importar com a desigualdade, miséria, fome e morte;

• Educar para a prática da solidariedade, cuidado com a criação e valorização da vida como o bem mais precioso; e,

• Clamar, conclamar, chamar as Igrejas, as religiões e toda a sociedade para ações sociais e políticas que levem à implantação de um modelo econômico de solidariedade e justiça para todos.

Esses objetivos devem ser trabalhados nos níveis sociais, eclesiais, comunitários e pessoais. Por último, irmãos, queremos ressaltar que a Quaresma, que logo iniciará, é o tempo mais propício para a conversão e conversão contínua em nossas vidas. Sendo assim, que possamos, como gesto concreto nesta Quaresma, praticar a justiça e a igualdade social. Que possamos trazer para a humanidade, e em especial para o nosso País, para
nossa comunidade e para dentro de nossas casas, o verdadeiro significado do Bem Comum. 

Paz e Bem!

Nilton de Carvalho
Artigo publicado na edição de Fevereiro do Jornal Paroquial /  Paróquia São Francisco de Assis - Gopoúva / Guarulhos.

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Queridos irmãos e irmãs!
iniciamos hoje, Quarta-feira de cinzas, o caminho quaresmal: um caminho que se desenrola por quarenta dias e que nos leva à alegria da Páscoa do Senhor. Neste itinerário espiritual não estamos sozinhos, porque a Igreja nos acompanha e nos apoia desde o início com a Palavra de Deus, que inclui um programa de vida espiritual e empenho penitencial, e com a graça dos Sacramentos.
São as palavras do apóstolo Paulo que nos apresentam uma entrega necessária: "Exortamo-vos a que não recebais a graça de Deus em vão. [...] Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação!" (II Cor 6, 1-2). Com efeito, na visão cristã da vida, todos os momentos devem ser favoráveis e todo o dia deve ser dia de salvação, mas a liturgia da Igreja refere esta palavra de um modo todo particular neste tempo da Quaresma. E que os quarenta dias de preparação para a Páscoa são um tempo favorável e de graça o podemos realmente compreender no apelo que o austero rito de imposição das cinzas nos dirige e que se expressa com duas fórmulas: "Convertei-vos e crede no evangelho!", "Lembra-te que és pó e ao pó voltarás".
O primeiro convite é à conversão, palavra que deve ser compreendida em sua extraordinária seriedade, colhendo a surpreendente novidade que expressa. O apelo à conversão, de fato, expõe e denuncia a superficialidade fácil que muitas vezes caracteriza o nosso viver. Converter-se significa mudar a direção no caminho da vida: não, porém, com um pequeno ajuste, mas com uma verdadeira e real inversão de marcha. A conversão é ir contra a corrente, onde a "corrente" é o estilo de vida superficial, incoerente e ilusório, que muitas vezes nos arrasta, nos domina e nos torna escravos do mal ou como que prisioneiros da mediocridade moral. Com a conversão, ao contrário, se aponta para a medida alta da vida cristã, nos confiamos ao Evangelho vivo e pessoal, que é Cristo Jesus. É a Sua pessoa o objetivo final e o significado profundo da conversão, é Ele o caminho ao qual todos somos chamados a caminhar na vida, deixando-se iluminar pela sua luz e sustentar pela sua força que move os nossos passos. Desse modo, a conversão manifesta a sua face mais esplêndida e fascinante: não é apenas uma simples decisão moral, que corrige os nossos modos de vida, mas é uma escolha de fé, que nos atrai inteiramente na comunhão íntima com a pessoa viva e concreta de Jesus. Converter-se e crer no Evangelho não são duas coisas distintas ou, de qualquer modo, justapostas entre si, mas expressam a mesma realidade. A conversão é o "sim" total de quem entrega a própria existência ao Evangelho, respondendo livremente a Cristo que por primeiro se oferece ao homem como caminho, verdade e vida, como aquele que o livra e salva. Exatamente esse é o significado das primeiras palavras com que, segundo o evangelista Marcos, Jesus abre a pregação do "Evangelho de Deus": ""Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho" (Mc 1, 15).
O "convertei-vos e crede no evangelho" não está apenas ao início da vida cristã, mas acompanha todos os seus passos, ainda que se renovando e difundindo ramos em todas as suas expressões. Cada dia é um momento favorável e de graça, porque todos os dias nos solicitam uma entrega a Jesus, a ter confiança n'Ele, a permanecer n'Ele, a compartilhar de Seu estilo de vida, a aprender d'Ele o amor verdadeiro, a segui-Lo no cumprimento cotidiano da vontade do Pai, a única grande lei da vida. Todos os dias, também lá nas dificuldades e fadigas, nos cansaços e nas quedas, mesmo quando somos tentados a abandonar o caminho do seguimento de Cristo e fechar-mo-nos em nós mesmos, no nosso egoísmo, sem dar-se conta da necessidade que temos de nos abrir ao amor de Deus em Cristo, para viver a mesma lógica da justiça e do amor. Na recente Mensagem para a Quaresma, desejei recordar que "é necessário humildade para aceitar que se precisa que um Outro me liberte do 'meu' para me dar gratuitamente o 'seu'. Isto acontece particularmente nos sacramentos da Penitência e da Eucaristia. Graças à ação de Cristo, nós podemos entrar na justiça 'maior', que é aquela do amor (cf. Rom 13,8-10), a justiça de quem se sente, em todo o caso, sempre mais devedor do que credor, porque recebeu mais do que aquilo que poderia esperar".
O momento favorável e de graça da Quaresma mostra-nos o seu próprio significado espiritual através da antiga fórmula: Recorda-te que és pó e ao pó voltarás, que o sacerdote pronuncia quando impõe sobre a nossa cabeça um pouco de cinzas. Somos, assim, reportados ao início da história humana, quando o Senhor disse a Adão depois do pecado original: "Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado; porque és pó, e pó te hás de tornar" (Gn 3, 19). Aqui, a palavra de Deus nos recorda de nossa fragilidade, também de nossa morte, que é a sua forma mais extrema. Frente ao medo inato do fim, e ainda mais no contexto de uma cultura que, de diversos modos, tende a censurar a realidade e a experiência humana de morrer, a liturgia quaresmal, por um lado, nos lembra da morte e nos convida ao realismo e à sabedoria, mas, por outro lado, exorta-nos sobretudo a compreender e a viver na novidade inesperada que a fé cristã irradia na realidade da própria morte.

O homem é pó e ao pó retornará, mas é pó precioso aos olhos de Deus, porque Deus criou o homem destinando-o à imortalidade. Assim, a fórmula litúrgica "Lembra-te que és pó e ao pó voltarás" encontra a plenitude de seu significado em referência ao novo Adão, Cristo. Também o Senhor Jesus quis livremente compartilhar com todos os homens o destino da fragilidade, especialmente através de sua morte na cruz; mas é esta morte, cheia do Seu amor pelo Pai e pela humanidade, que se torna caminho para a gloriosa ressurreição, através do qual Cristo se tornou uma fonte de graça dada àqueles que crêem n'Ele e se tornam participantes de sua própria vida divina. Esta vida que não terá fim já está em curso na fase terrena da existência, mas será levada a termo após "a ressurreição da carne". O pequeno gesto de imposição das cinzas nos revela a extraordinária riqueza de seu significado: é um convite à percorrer o Tempo Quaresmal como uma imersão mais conciente e intensa no mistério pascal de Jesus, em sua morte e ressurreição, através da participação na Eucaristia e da vida de caridade, que nasce da Eucaristia e na qual encontra sua realização. Com a imposição das cinzas, renovamos o nosso compromisso de seguir Jesus, de nos deixar ser transformado por seu mistério pascal, para vencer o mal e fazer o bem, para fazer morrer o nosso "homem velho" ligado ao pecado e fazer nascer o "homem novo" transformado pela graça de Deus.
Queridos amigos! Enquanto nos preparamos para percorrer o austero itinerário quaresmal, queremos invocar com particular confiança a proteção e a ajuda da Virgem Maria. Seja Ela, a primeira crente em Cristo, a acompanhar-nos nestes quarenta dias de intensa oração e de sincera penitência, a fim de celebrar, purificados e totalmente renovados na mente e no espírito, o grande mistério da Páscoa de Seu Filho.



Fonte: Vatican Information Service, com tradução de CN Notícias



Nilton de Carvalho


Senhor, tende piedade de nós
Jesus Cristo, tende piedade de nós
Senhor, tende piedade de nós
Jesus Cristo, ouvi-nos
Jesus Cristo, atendei-nos
Deus Pai dos céus...tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo.....
Espírito Santo, que sois Deus....
Santíssima Trindade, que sois um só Deus...
Santa Maria, rogai por nós
Santa Mãe de Deus...
Santa Virgem das virgens...
Mãe de Jesus Cristo...
Mãe da divina graça...
Mãe puríssima...
Mãe castíssima...
Mãe Imaculada...
Mãe Intacta...
Mãe amável...
Mãe admirável...
Mãe  do bom conselho...
Mãe do Criador...
Virgem prudentíssima...
Virgem venerável...
Virgem louvável...
Virgem poderosa...
Virgem clemente...
Virgem Fiel...
Espelho de justiça...
Sede de sabedoria...
Causa da nossa alegria...
Vaso espiritual...
Vso honorífico...
Vaso insigne de devoção...
Rosa mística...
Torre de Davi...
Torre de Marfim...
Casa de ouro...
Arca da Aliança...
Porta do céu...
Estrela da manhã...
Saúde dos enfermos...
Refúgio dos pecadores...
Consolação dos aflitos...
Auxílio dos cristãos...
Rainha dos Anjos...
Rainha dos patriarcas...
Rainha dos profetas...
Rainha dos apóstolos...
Rainha dos mártires...
Rainha dos confessores...
Rainha das virgens...
Rainha de todos os santos...
Rainha concebida sem pecado original...
Rainha elevada ao Céu...
Rainha do santo Rosário...
Rainha da Paz

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo...Perdoai-nos, Senhor;
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo...Ouvi-nos Senhor;
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo...Tende piedade de nós

Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém!

Oremos: Concedei a vossos servos, nós vos pedimos, Senhor Deus, que possamos sempre gozar da saúde da alma e do corpo, e pela gloriosa intercessão da bem aventurada Virgem Maria, sejamos livres da tristeza e alcancemos a eterna alegria. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém!


Nilton de Carvalho


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Queridos irmãos visitantes de nosso blog,
terminamos a categoria dos terços e a pedido de algumas pessoas, continuaremos publicando diversas outras orações retiradas do livro Orações Selecionadas por Cura, Libertação e Intercessão.
Sendo assim, adicionaremos na categoria Orações todas as orações do livro.

Boa oração à todos.

Paz e Bem


Equipe Idepelomundo

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No início, com as contas de um terço na mão, reza-se:

 Credo, Pai Nosso e Tres Ave Marias.

No lugar do Pai Nosso ( nas contas grandes ), reza-se:

 " Eterno Pai, eu vos ofereço, o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade, de Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados, e dos pecados do mundo inteiro.

No lugar das Ave Marias ( contas pequenas ) rezas-se:

Pela Vossa dolorosa paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.

Ao final, reza-se por tres vezes:

"Deus Santos, Deus forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.

" Ó Sangue e água, que jorraste do coração de Jesus, como fonte de misericórdia para nós, eu confio em Vós".


Oraçãore tirada do livro: Orações selecionados por Cura, Libertação e Intercessão ( com aprovação eclesiástica ).


Niton de Carvalho






A Igreja celebra no dia 2 de fevereiro a festa da Apresentação de Jesus no Templo. O Catecismo da Igreja explica este momento importante na vida do Menino Jesus: 
“A apresentação de Jesus no Templo mostra-o como o Primogênito pertencente ao Senhor. Com Simeão e Ana, é toda a espera de Israel que vem ao encontro de seu Salvador. Jesus é reconhecido como o Messias tão esperado, “Luz das nações” e “Glória de Israel”, mas também “sinal de contradição”. A espada de dor predita a Maria anuncia esta outra oblação, perfeita e única, da Cruz, que dará a salvação que Deus “preparou diante de todos os povos”. (§529) 
O Papa João Paulo II  fez uma bela Catequese sobre este tema, que transcrevo aqui, retirado do jornal L’Osservatore Romano, Ed. Port. n.50, 14/12/1996, pag. 12(580) 
1. “No episódio da apresentação de Jesus no Templo, São Lucas ressalta o destino messiânico de Jesus. Objetivo imediato da viagem da Sagrada Família, de Belém a Jerusalém, é, segundo o texto lucano, o cumprimento da Lei: “Quando se cumpriu o tempo da sua purificação, segundo a lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para O apresentarem ao Senhor, conforme está escrito na lei de Deus: Todo o primogênito varão será consagrado ao Senhor” e para oferecerem em sacrifício, como se diz na lei do Senhor, um par de rolas ou duas pombinhas” (Lc. 2, 22-24).Com este gesto, Maria e José manifestam o propósito de obedecer fielmente à vontade de Deus, rejeitando qualquer forma de privilégio. A vinda deles ao templo de Jerusalém assume o significado de uma consagração a Deus, no lugar da Sua presença.Induzida pela sua pobreza a oferecer rolas ou pombinhas, Maria dá na realidade o verdadeiro Cordeiro, que deverá redimir a humanidade, antecipando com o seu gesto quanto era prefigurado nas ofertas rituais da Antiga Lei. 
2. Enquanto a Lei requeria apenas à Mãe a purificação após o parto, Lucas fala do “tempo da sua purificação” (Lc 2, 22), querendo, talvez, indicar ao mesmo tempo as prescrições relativas à Mãe e ao Filho primogênito.A expressão “purificação” pode surpreender-nos, porque é referida a uma Mãe que obtivera, por graça singular, ser imaculada desde o primeiro instante da sua existência, e a um Menino totalmente santo. É preciso porém, recordar que não se tratava de purificar a consciência de alguma mancha de pecado, mas somente de readquirir a pureza ritual, a qual, segundo as idéias do tempo, era atingida pelo simples fato do parto, sem que houvesse alguma forma de culpa.O evangelista aproveita a ocasião para sublinhar o vínculo especial que existe entre Jesus, enquanto “primogênito” (Lc. 2, 7.23) e a santidade de Deus, bem como para indicar o Espírito de humilde oferenda que animava Maria e José (cf. Lc. 2, 24). Com efeito, o “par de rolas ou duas pombinhas” era a oferta dos pobres (Lv. 12, 8). 
3. No Templo José e Maria encontram-se com Simeão, “homem justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel” (Lc. 2, 25).A narração lucana nada diz do seu passado e do serviço que exerce no Templo; fala de um homem profundamente religioso, que cultiva no coração desejos grandes e espera o Messias, consolador de Israel. Com efeito, “o Espírito Santo estava nele” e “tinha-lhe… revelado… que não morreria antes de ter visto o Messias do Senhor” (2, 26). Simeão convida-nos a contemplar a ação misericordiosa de Deus, o Qual efunde o Espírito nos seus fiéis para realizar o Seu misterioso projeto de amor.Simeão, modelo do homem que se abre à ação de Deus, “impelido pelo Espírito” (Lc. 2, 27), vai ao Templo onde encontra Jesus, José e Maria. Tomando o Menino nos braços, bendiz a Deus: “Agora, Senhor, podes deixar o Teu servo partir em paz, segundo a Tua palavra” (Lc. 2, 29).Expressão do Antigo Testamento, Simeão experimenta a alegria do encontro com o Messias e sente ter alcançado o objetivo da sua existência; pode, então, pedir ao Altíssimo que lhe conceda a paz da outra vida.No episódio da apresentação pode divisar o encontro da esperança de Israel com o Messias. Pode-se também ver nele um sinal profético do encontro do homem com Cristo. O Espírito Santo torna-o possível, suscitando no coração humano o desejo desse encontro salvífico e favorecendo a sua realização.Nem podemos transcurar o papel de Maria, que entrega o Menino ao santo varão Simeão. Por vontade divina, é a Mãe que dá Jesus aos homens. 
4. Ao revelar o futuro do Salvador, Simeão faz referência à profecia do “Servo”, enviado ao Povo eleito e às nações. A Ele o Senhor diz: “Formei-Te e designei-Te como aliança do povo e luz das nações” (Is. 42, 6). E ainda: “É pouco que sejas Meu servo para restaurares as tribos de Jacó e reconduzires os sobreviventes de Israel. Vou fazer de ti luz das nações, a fim de que a Minha salvação chegue até aos confins da terra” (Is. 49, 6).No seu cântico Simeão inverte a perspectiva, pondo em evidência o universalismo da missão de Jesus: “Os meus olhos viram a Salvação, que preparaste em favor de todos os povos: Luz para iluminar as nações e glória de Israel, Teu povo” (Lc. 2, 30-32).Como não maravilhar-se diante de tais palavras? “O pai e a Mãe de Jesus estavam admirados com o que se dizia d’Ele” (Lc. 2, 23). Mas José e Maria, com esta experiência, compreendem de modo mais claro a importância do seu gesto de oferta: no Templo de Jerusalém apresentam Aquele que, sendo a glória do Seu povo, é também a salvação da humanidade inteira. 

DO Livro: A VIRGEM MARIA - 58 CATEQUESES DO PAPA JOÃO PAULO II

Editora Cléofas – www.cleofas.com.br 

Nilton de Carvalho


Inicia-se com: Credo, Pai Nosso, 3 Ave Marias e Glória


Nas contas do Pai Nosso ( contas grandes ) reza-se: "RENUNCIO a toda malícia, fingimento, maledicência, indiferentismo religioso e superstições, pois quero receber com mansidão a Palavra de Deus em mim semeada, para a minha Salvação"

Nas contas das Ave Marias ( contas pequenas ) reza-se:

1° Mistério

Renuncio à impureza, falsidade, mentira, inveja, ciúmes, ambições, mágoas, ressentimentos, tristeza, insegurança, instabilidade, rejeição, egoísmo, aversão, competição, medo, desgosto, revolta, ira, autocondenação, autopiedade, autopunição, complexo de inferioridade, complexo de culpa, luxúria, aberrações sexuais, briga, inimizade, ódio, carência afetiva, timidez, impaciência, falta de perdão, falsa enfermidade, fofoca, calúnia, alcoolismo, droga, benzedeira, curandeirismo, sortismo, macumba, quimbanda, umbanda, candonblé, saravá, círculo esotério, Rosa cruz, Seicho-no-iê, Yoga, uso de pirâmide, controle mental, toda forma de espiritismo, ocultismo, ideologias errôneas - para adorar e louvar a Deus e amá-lo nos irmãos.

2° Mistério

Virgem Imaculada, afastai de mim.... ( repetindo os itens anteriores do primeiro mistério ).

3° Mistério

Em nome de Jesus e com o poder de seu sangue preciosíssimo derramado na Cruz, eu ordeno que se afaste de mim todos o Espírito de..... ( repete-se os itens do primeiro mistério ).

4° e 5° Mistério

Reza-se normalmente o Pai Nosso e as 10 Ave Marias correspondentes, oferecendo em intenção das pessoas conhecidas que precisam de libertação. Os primeiro mistérios desde Terço dever ser rezados primeiramente por si mesmo, depois podem ser rezados pela libertação dos seus entes queridos distantes de Deus e da Igreja, alcançando a sua libertação e retorno a Deus.


Oração retirada do livro: Orações selecionadas por Cura, Libertação e Intercessão ( com aprovação eclesiástica ).


Nilton de Carvalho


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