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Nossa Sra. das Vocações

Nossa Sra. das Vocações
Senhor que dissestes "a messe é grande e poucos são os operários", nós vos pedimos que envieis muitas e santas vocações sacerdotais e religiosas para nossa Diocese. Necessitamos de sacerdotes que nos dêem o pão da Eucaristia e o Pão da Palavra e assim possamos viver a vossa vida. Virgem Santíssima, Mãe dos sacerdotes, intercedei junto a vossa Divino Filho pela perseverança e santidade de nossos sacerdotes e seminaristas. Amém. Nossa Senhora das Vocações, rogai por nós!

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Guarulhos, São Paulo, Brazil
Somos irmãos no Discernimento Vocacional da Diocese de Guarulhos ( Marcelo, Nilton, Ricardo, Robson, Ítalo e o Bruno ) que, movidos pelo Espírito Santo tivemos a idéia de montar esse blog inspirado nos emails que trocamos. Com um único objetivo: transmitir mensagens de fortalecimento da fé, partilhar de nossa caminhada. Publicar tudo o que é suscitado em nossos corações. As tribulações, as vitórias e as alegrias que alcançamos dia-a-dia com Jesus e Maria. Seguindo a ordem nos dada pelo mestre dos mestres: " Ide pelo mundo e pregai o evangelho a toda criatura" Venha fazer parte conosco dessa missão confiada à todos nós!

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    Jesus, após ter chamado Seus apóstolos e discípulos, os convida para que sejam; o fazer será consequência disso. Ser o quê? Íntimos de Cristo, amigos d’Ele; vida mergulhada na vida do Senhor – é daí que nasce a intimidade. Fazer o quê? Quanto a isso não devemos nos preocupar, pois o Senhor nos dirá e nos orientará quanto ao que fazer e como fazer.

    Como se não bastasse, o Senhor, além de nos mostrar o que fazer, na obra da evangelização, nos capacita e nos presenteia com todos os meios para a missão; meios estes que são os dons, os ministérios, os talentos, os carismas e frutos do Espírito. A nossa felicidade consistirá em sermos canais de cura, libertação e realização na vida das pessoas; para isso, devemos ser íntimos de Deus e fazer, como consequência disso, a vontade d’Ele.

    Para esta missão tão sublime de discípulos e missionários de Jesus, para a qual somos chamados, o Senhor nos faz dois pedidos fundamentais, dentre tantos, não menos importantes:
 
    1º Pobreza evangélica: não podemos, diante da missão a nós confiada, nos preocupar e perder a atenção, o foco, daquilo que Deus quer fazer através de nós na vida das pessoas na ação evangelizadora. O missionário precisa ter como única bagagem de missão, como único valor, como única riqueza, a vontade de Deus Todo-poderoso, Sua Palavra e a disponibilidade em servir. Não podemos nos prender a nada e a ninguém, pois tudo nos será dado, tendo em vista que o missionário é digno do seu sustendo, do seu salário, como nos ensinam as Sagradas Escrituras. A única riqueza precisa ser o Senhor. Repito o que sempre afirmo: quem precisa muito fora é porque muito pouco possui de Deus dentro de si; então o coração precisa buscar fora o que não consegue encontrar dentro. Dentro de nós, no mais íntimo de nós, está Deus.

    2º Dê de graça o que recebeste de graça: na vida, tudo é graça, inclusive os encalços e dificuldades, que não vêm de Deus, mas Ele os permite. Permite para que venhamos a crescer, a amadurecer. Crescimento e amadurecimento: eis as maiores graças na vida de uma pessoa. Todos os dons, talentos, virtudes, a própria vocação, tudo isso Deus nos deu, não porque Ele necessitava fazê-lo, mas por pura graça e bondade. O Senhor no-los deu, para que, através disso na vocação, pudéssemos ser felizes. Colocando tudo isso a serviço dos outros, eis a certeza de felicidade, de santidade. Como é bom quando nos propomos a servir, com gratuidade, aqueles que o Senhor nos confia. Isso é evangelizar por excelência.

    Para isso, é preciso que reforcemos o caminho: ser (íntimos de Deus e de Sua Palavra, vivendo da providência) e servir (de forma gratuita e alegre, pois de graça recebemos e de graça devemos ser canais da graça na vida dos irmãos).

    Padre Pacheco - Comunidade Canção Nova


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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Abertura da SEMANA NACIONAL DA VIDA:




Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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Façamos de nossas dores um trampolim...

    As mensagens de Nosso Senhor Jesus Cristo são tão ricas que dão margem a várias reflexões, com as quais podemos mudar e melhorar a nossa vida. Muitas vezes, nós nos lastimamos pelos nossos sofrimentos, quando deveríamos enfrentá-los, com coragem e paciência, na esperança de dias melhores. O pobre da parábola contada no Evangelho de São Lucas 16, 91-31 sofria, mas se contentava com as migalhas que caíam da mesa do rico. No entanto, ao morrer, “foi levado pelos anjos ao seio de Abraão”.

    O seu mérito não foi ser pobre, mas enfrentar sua vida de sofrimentos com galhardia e paciência, sem revolta.

    Ninguém gosta de sofrimento, mas ele acontece para todos. Jesus Cristo suou sangue ao pensar no sofrimento que O esperava, mas o enfrentou com coragem, paciência e amor. A Ressurreição do Senhor é uma prova de que o sofrimento, aqui na terra, é efêmero e o que importa é a abertura de nosso coração para Deus e Seus desígnios e para o nosso irmão, a fim de que possamos dar-lhe a mão e, juntos, vencer as dores, os sofrimentos e os obstáculos que surgem em nossa vida e na vida do outro.

    A dor lava a nossa alma do pecado, assim como a pedra preciosa cintila cada vez mais bela quando é burilada e fica livre das impurezas. Conhecemos vários exemplos, na vida dos santos de Deus e até no nosso cotidiano, de que o sofrimento nos enobrece, nos torna mais fortes, firmes e seguros “como o cedro do Líbano”.

    O Cristo afirma que fazer de nossas dificuldades um muro de lamentações não melhora a situação nem nos mostra caminhos melhores. Devemos enfrentar nossas dores como se elas fossem um trampolim para um amor maior; abraçar a nossa cruz com carinho e energia pode nos levar a dias de felicidade e à esperança de nossa ressurreição com Cristo Jesus.

  Padre Wagner Augusto Portugal - Diocese da Campanha, Vigário Judicial


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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Não devemos rezar só para nós mesmos

    Rezar não é só falar com Deus. É viver com Ele, por Ele e pelos irmãos. "Rezar é viver uma presença de amor em sua vida e fazer tudo por Deus", explica frei Patrício Sciadini em seu livro "Rezar é". Orar continuamente, sem cessar, foi ordem de Jesus aos Seus discípulos. Rezar é orar e trabalhar para o Reino de Deus, para acudir os pobres, os doentes, trabalhar pela justiça, exercer uma profissão e fazê-lo a serviço do próximo. Trabalhar assim é colocar a oração dentro da vida e fazer a vida uma oração.

    O contato com Deus nos desintoxica da maldade e coloca a oração sempre dentro da vida. Nas palavras de frei Patrício: "Rezar é viver, é amar e deixar-se amar, é evangelizar, abandonar-se em Deus, cantar salmos, olhar os lírios do campo, ouvir os pássaros, desabafar o coração, dizer 'sim' e nunca dizer 'não' a Deus".

    Na vida cristã, o nosso momento de estar a sós com Deus é na oração pessoal, assim como Jesus também o tinha. Mas a oração cristã não é um ato realizado apenas em benefício próprio, e sim, em benefício dos outros; não rezamos só para nós mesmos. Jesus, Maria e os grandes santos da Igreja sempre colocaram em suas orações a preocupação com os homens, pois, para o cristão, orar não é apenas contemplar a Deus, mas também orar pelo próximo, o que gera atitudes concretas de amor.

    A oração é o que nos mantém vivos. Assim como a planta não cresce e não dá frutos se estiver exposta ao sol, também o coração humano não desabrocha para a vida se não tiver Deus. Quem não reza corre o risco de morrer internamente. Mais cedo ou mais tarde sentirá a falta de algo, como se fosse o ar para respirar, o calor para viver, a luz para ver, o alimento para crescer e sustentar-se. É como se lhe faltasse um objetivo para dar sentido à vida.

    Santo Afonso de Liguori, fundador dos Redentoristas, dizia que "quem reza se salva e quem não reza se condena".

    O corpo não vive sem alimento. A alma também não. Mas, na prática, notamos que a maioria dos cristãos parece não conhecer esta verdade. Quem mantém o controle de sua vida sabe como a oração lhe faz falta... bastam alguns dias sem oração para as tentações aumentarem e sair do caminho.

    Para rezar, procure estar em silêncio dentro de si e ao seu redor. Não é sempre fácil criar esse ambiente [o silêncio], mas é no silêncio que Deus se manifesta e podemos ouvi-Lo.

    Quanto mais rezamos, tanto mais temos vontade de rezar e de ajudar aqueles que sofrem. Ao contrário, quando rezamos pouco, menos queremos rezar.

    Quem reza sente os frutos do Espírito que fazem a vida mais bela e mais harmoniosa.

Padre Mário Bonatti - (Artigo extraído do livro "Cristãos de atitude" – O caminho espiritual proposto por Dom Bosco, Editora Canção Nova).


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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    A Bíblia é a Palavra de Deus. Ela existe para “ensinar, refutar, corrigir e educar na justiça” (2 Tm 3,16). Pelo batismo todos recebemos a missão de anunciar a Palavra e testemunhá-la.

    Ao chegar o Dia da Bíblia, convido-vos a refletirmos sobre o dever e a missão de evangelizar, ou seja, a missão de anunciar a Boa Notícia de Jesus Cristo.

    No dizer da Conferência de Aparecida, cabe-nos comunicar a “alegria de ser discípulos missionários para anunciar o Evangelho de Jesus Cristo”. Não temos outro tesouro a não ser esse. Não temos outra felicidade nem prioridade senão a de sermos instrumentos do Espírito Santo na Igreja, para que Jesus Cristo seja encontrado, seguido, amado, anunciado e comunicado a todos, não obstante as dificuldades e resistências. Este é o melhor serviço – o seu serviço – que a Igreja deve oferecer às pessoas e às nações. Portanto, nossa missão é tornar possível às pessoas do nosso tempo o encontro com Deus, que nos fala e comunica seu amor. O Documento de Aparecida diz: “Conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça; transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor nos confiou ao nos chamar e nos escolher”.

    Neste mês da Bíblia somos convidados a renovar nosso compromisso com a Palavra de Deus. Se é verdade que Ela é lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho, é preciso primeiro ouvi-la, e depois acolhê-la para que penetre, anime e ilumine todo o nosso ser, pois é a Palavra que ilumina nossa vida diária e nos indica o caminho para nos encontrarmos com Deus. Não a Palavra gritada com ameaças ou manipulada para fins pessoais, mas a Palavra que se ouve “com os ouvidos do coração” no próprio dizer da Bíblia. Ou seja, a Palavra que fala dentro da gente e é capaz de transformar nosso modo de ser e viver. É assim que aconteceu com Zaqueu, quando Jesus lhe dirigiu a Palavra e ele se converteu (Lc 19, 1-10). É assim que aconteceu com Bartimeu, como nos fala a liturgia deste domingo, quando Jesus, com sua palavra, o recolocou no caminho (Lc 18, 35-43).

    Parabenizo a todos os anunciadores e ministros da Palavra de Deus, e os convido a renovarem seus propósitos de servirem generosa e fielmente a Igreja, sendo discípulos e missionários do Senhor. Em especial lembro aos presbíteros a recomendação do rito da ordenação sobre a missão de ensinar: “Transmite a todos a Palavra de Deus, que recebeste com alegria. Meditando na Lei do Senhor, procura crer no que leres, ensinar o que creres, praticar o que ensinares. Seja, portanto, a tua pregação alimento para o Povo de Deus e a tua vida estímulo para os fiéis, de modo a edificares a casa de Deus, isto é, a Igreja, pela palavra e pelo exemplo”.

    Jesus diz: “Quem me ama guarda a minha Palavra!”

Dom Canísio Klaus - Diocese de Santa Cruz do Sul (RS)


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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Somente um coração curado poderá ter um olhar generoso

    Olhar a outra pessoa com o coração. Esta frase parece estranha, pois nós olhamos com os olhos e não com o coração. Mas estou utilizando esta expressão um tanto poética para dizer que o nosso olhar deve ter sempre uma fonte de julgamento: o coração. Isto porque sempre que olhamos para alguém acontece naturalmente um julgamento, uma análise. Vemos o seu exterior, a situação que se nos apresenta. Quantas vezes olhamos para uma pessoa e a realidade dela naquele momento é reprovável ou triste. Outras vezes olhamos a atitude errada de alguém e logo o julgamos e o condenamos somente com o olhar. Noutro momento a situação é bela e grandiosa: alguém fazendo o bem, outra sendo generoso e o aprovamos de imediato.

    A reflexão que estou partilhando com você é esta: o julgamento que exprimo com meu olhar reflete a realidade interior que estou vivendo. A Bíblia diz que o olho é o espelho da alma. Por isso, muitas vezes, quando não estamos bem, quando nosso interior está machucado pelas agressões que a vida nos proporciona, quando perdemos o sentido para fazer algumas coisas, ou estamos precisando ser amados, normalmente vemos e julgamos de forma negativa as situações e as pessoas.

    Para olharmos o mundo com o coração, isto é, transformarmos este olhar em um olhar positivo, é preciso curar o próprio coração. Muitos dão nome a isso de cura interior. Todos precisamos de cura interior. E este é um processo que começa quando temos a coragem de apresentar a Deus as nossas feridas, fraquezas, pecados e imperfeições, também os sofrimentos que a vida nos proporcionou, as pessoas que nos feriram, e pedir que a força redentora da cruz de Cristo atinja tudo isso e restaure, com o Seu supremo Amor, os sentimentos do nosso coração. O passo seguinte é projetar em Jesus uma vida nova, uma nova chance de recomeço, deixando para o passado as situações dolorosas, depositando nos sofrimentos de Cristo, na cruz, os nossos sofrimentos e pecados, rancores e ressentimentos, mágoas e decepções.

    Somente um coração curado poderá fazer com que você e eu possamos ver o mundo e as pessoas com um olhar generoso, capaz de obscurecer os erros e elevar as suas qualidades. Eu quero chamar isto de: olhar a pessoa com o coração. Mas com um coração renovado e curado.

    Quem sabe você também não esteja precisando ter este olhar. Então a dica que eu deixo para você é: procure curar o seu coração, reze nesse sentido e peça a Jesus a sua cura interior, deixando toda a mágoa provocada pelas situações passadas depositadas no coração d'Ele e se abra para uma vida nova. Com certeza, o seu relacionamento com as pessoas com quem convive, seja esposa, seja esposo, namorado, filho, filha, irmãos será iluminado por uma nova luz, a luz do amor.

    Deus os abençoe!

 Diácono Paulo Lourenço
 Comunidade Canção Nova


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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    Este digníssimo seguidor de S. Francisco de Assis nasceu no dia 25 de maio de 1887 em Pietrelcina (Itália). Seu nome verdadeiro era Francesco Forgione.

    Ainda criança era muito assíduo com as coisas de Deus, tendo uma inigualável admiração por Nossa Senhora e o seu Filho Jesus, os quais via constantemente devido à grande familiaridade. Ainda pequenino havia se tornado amigo do seu Anjo da Guarda, a quem recorria muitas vezes para auxiliá-lo no seu trajeto nos caminhos do Evangelho.

    Conta a história que ele recomendava muitas vezes as pessoas a recorrerem ao seu Anjo da Guarda estreitando assim a intimidade dos fiéis para com aquele que viria a ser o primeiro sacerdote da história da Igreja a receber os estigmas do Cristo do Calvário.

    Com quinze anos de idade entrou no Noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos em Morcone, adotando o nome de "Frei Pio" e foi ordenado sacerdote em 10 de agosto de 1910 na Arquidiocese de Benevento.

    Após a ordenação, Padre Pio precisou ficar com sua família até 1916, por motivos de saúde e, em setembro desse mesmo ano, foi enviado para o convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até o dia de sua morte.

    Abrasado pelo amor de Deus, marcado pelo sofrimento e profundamente imerso nas realidades sobrenaturais, Padre Pio recebeu os estigmas, sinais da Paixão de Jesus Cristo, em seu próprio corpo.

    Entregando-se inteiramente ao Ministério da Confissão, buscava por meio desse sacramento aliviar os sofrimentos atrozes do coração de seus fiéis e libertá-los das garras do demônio, conhecido por ele como "barba azul".

    Torturado, tentado e testado muitas vezes pelo maligno, esse grande santo sabia muito da sua astúcia no afã de desviar os filhos de Deus do caminho da fé. Percebendo que não somente deveria aliviar o sofrimento espiritual, recebeu de Deus a inspiração de construir um grande hospital, conhecido como "Casa Alívio do Sofrimento", que se tornou uma referência em toda a Europa. A fundação deste hospital se deu a 5 de maio de 1956.

    Devido aos horrores provocados pela Segunda Guerra Mundial, Padre Pio cria os grupos de oração, verdadeiras células catalisadoras do amor e da paz de Deus, para serem instrumentos dessas virtudes no mundo que sofria e angustiava-se no vale tenebroso de lágrimas e sofrimentos.

    Na ocasião do aniversário de 50 anos dos grupos de oração, Padre Pio celebrou uma Missa nesta intenção. Essa Celebração Eucarística foi o caminho para o seu Calvário definitivo, na qual entregaria a alma e o corpo ao seu grande Amor: Nosso Senhor Jesus Cristo; e a última vez em que os seus filhos espirituais veriam a quem tanto amavam.

    Era madrugada do dia 23 de setembro de 1968, no seu quarto conventual com o terço entre os dedos repetindo o nome de Jesus e Maria, descansa em paz aquele que tinha abraçado a Cruz de Cristo, fazendo desta a ponte de ligação entre a terra e o céu.

    Foi beatificado no dia 2 de maio de 1999 pelo Papa João Paulo II e canonizado no dia 16 de junho de 2002 também pelo saudoso Pontífice.

    Padre Pio dizia: "Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar!"

  São Pio de Pietrelcina, rogai por nós!


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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Equilíbrio, ideal a ser alcançado à custa de muito esforço

    "Senhor, dono das panelas e marmitas, não posso ser a santa que medita aos vossos pés. Não posso bordar toalhas para o vosso altar. Então, que eu seja santa ao pé do fogão. Que o teu amor esquente a chama que eu acendi e faça calar minha vontade de gemer a minha miséria. Eu tenho as mãos de Marta, mas quero também ter a alma de Maria. Quando eu lavar o chão, lava, Senhor, os meus pecados. Quando eu puser na mesa a comida, come também, Senhor, junto conosco. É ao meu Senhor que sirvo, servindo minha família". Encontrei esta oração de uma camponesa de Madagascar, que nos abre a compreensão de uma bela página do Evangelho (cf. Lc 10, 38-42), da qual emergem preciosas lições para o nosso cotidiano.

    Os discípulos de Jesus são chamados a fazer suas escolhas provocados em sua liberdade. Os que foram chamados pelo Senhor tinham feito sua primeira experiência missionária, da qual retornam repletos de alegria e são contagiados pela exultação de Cristo, que louva o Pai do Céu (cf. Lc 10, 21-24). Em seguida, aprendem os dois mandamentos principais do amor a Deus e ao próximo, acolhendo o impulso missionário que os fará próximos daqueles dos quais se aproximarem (cf. Lc 10, 25-37), unindo a oração e a contemplação no episódio da casa de Marta, Maria e Lázaro. Enfim, a série de lições se completa com o ensinamento sobre a oração e a entrega do "Pai-nosso", a ser levado pela vida afora como um verdadeiro tesouro (cf. Lc 11, 1-13).

    De Marta e Maria já se falou muito. E a figura daquela que se encontra acocorada aos pés de Jesus Cristo para ouvir sua Palavra tornou-se até uma carta magna da vida monástica e eremítica, consagrada à oração e à meditação da Palavra de Deus. Mas a página do Evangelho de Marta e Maria não foi escrita só para monges, inclusive porque não existiam ainda! Ela foi escrita para todos os discípulos de Jesus de todos os tempos.
Cristo, que nos recomenda reconhecer Sua presença nos irmãos a quem servimos, não reprova o serviço prestado por Marta. Chama a atenção dela porque não se ocupa do necessário serviço, mas se "pré-ocupa", porque é uma pessoa agitada. Jesus deseja ver-nos curados do ativismo, não da atividade justa e necessária! Mas em nosso tempo, reconheçamos logo, a agitação não é tanto escolhida, mas sim, praticamente imposta pelo ritmo frenético do dia a dia. Basta ver o estresse ao qual são submetidas tantas pessoas que passam horas e horas no trânsito, às quais se ajunta o tempo dedicado ao trabalho. Entende-se assim o desejo de se recolherem em locais mais tranquilos, fazendo com que o final de semana traga consigo o esvaziamento das cidades, com levas de pessoas que buscam refúgio, numa forma, quem sabe secularizada, de contemplação!

    O equilíbrio é o ideal a ser alcançado à custa de muito esforço, tarefa a ser assumida ao longo da vida. Dentro da agitação da Marta do Evangelho encontra-se uma virtude, tantas vezes esquecida: a hospitalidade. “Não vos esqueçais da hospitalidade, pela qual algumas pessoas, sem o saberem, hospedaram anjos” (Hb 13, 2). A Carta aos Hebreus se referia ao importante episódio de Abraão recebendo hóspedes ilustres, portadores da promessa da posteridade (cf. Gn 18, 1-10). Marta, modelo da hospitalidade, mesmo agitada, é santa, que a Igreja celebra a cada ano no dia 29 de julho! Dela acolhemos o convite a praticar esta virtude, para abrir corações que, por sua vez, abram portas!

    Vale receber as pessoas em nossa casa, valorizar os momentos gratuitos de convivência. Vale a atenção, quem sabe muito rápida, mas intensa, com a qual saudamos as pessoas que estão ao nosso lado num meio de transporte público ou nas ruas e vielas, elevadores e corredores da vida. É hospitalidade o "bom dia" e o sorriso no início do trabalho. Hospitalidade é a capacidade de ouvir, dar atenção, perder tempo.

    Hospitalidade é a Missa de Domingo, bem preparada e vivida , na qual as pessoas se restauram com a Palavra e o Pão da Vida. Hospitalidade é a oportuna Pastoral da Acolhida, hoje implantada, em tantos lugares, muitas vezes exercida pelas "Guardas" existentes na maioria de nossas Paróquias. Hospitalidade é ter igrejas de portas abertas para os peregrinos do cotidiano, sedentos de silêncio e recolhimento. Hospitalidade é olhar, abraço e carinho, Marta e Maria, irmãs e santas, sinais de um relacionamento mais profundo, no qual Céu e terra se encontram.

  Dom Alberto Taveira Corrêa
  Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará


Willian Eduardo
Vocacionado Diocesano

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Em tempos de política, pode parecer estranho falar de modéstia

    Vivemos numa sociedade que tem grande necessidade de escutar de novo a mensagem evangélica a respeito da humildade. A corrida para ocupar os primeiros lugares, quem sabe esmagando a cabeça dos outros, a competição desenfreada, o arrivismo e outras expressões de desequilíbrio, todas originadas no orgulho, são atitudes, por um lado, desprezadas e por outro, infelizmente, seguidas. O Evangelho tem força social quando fala de humildade e modéstia: “Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e voltou ao seu lugar. Disse aos discípulos: “Entendeis o que eu vos fiz? Vós me chamais de Mestre e Senhor; e dizeis bem, porque sou. Se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros” (Jo 13, 12-14). Tal espírito de serviço é destinado a fermentar as relações sociais com sadio realismo e coragem para estabelecer novos parâmetros no relacionamento humano.

    Em tempo de intensa competição por cargos políticos, pode parecer estranho falar de humildade, pois a ordem do dia é mostrar as próprias qualidades em detrimento do comportamento “do outro lado”. Ao cristão cabe a coragem de nadar contra a correnteza, propondo e experimentando em si um comportamento diverso. A palavra "humildade" tem parentesco com "homem" e as duas derivam de "húmus", que significa "solo", "fecundidade". Humilde é aquele que está embaixo, perto do solo e, justamente por isso, se arrisca menos a perder o equilíbrio. Tem os pés firmes na terra! É, pois, “humano” ser humilde! A pessoa humilde não pretende ser maior nem menor do que realmente o é. A fecundidade de sua existência depende de se oferecer, em espírito de serviço, para realizar o que é capaz na direção do bem dos outros. A modéstia faz mais belos os dons que foram concedidos a cada um. Mas humildade e modéstia só combinam com o amor de caridade! Quem escolheu viver para amar na medida do amor de Deus aceita ser apoio para os outros com humildade, sem humilhação.

    Para um pai ou uma mãe de família, humildade pode ser debruçar-se para escutar histórias de um filho, ir ao encontro do outro que faz mil perguntas desconcertantes, ou fecundar com um sorriso o final de um dia. No trabalho, esta virtude pode significar iniciativa e criatividade. Uma pessoa descobrirá na capacidade de escuta seu caminho de humildade. Outra, no campo desafiador da política, poderá diminuir a arrogância de muitos dos discursos e tornar-se mais realista e mais simples, abrindo-se para a colaboração dos outros, propondo com realismo os passos em vista de uma mudança social mais consistente.


    Jesus foi ao encontro de todos. Nós O vemos conversando com jovens e velhos, publicanos e prostitutas, justos e pecadores ou convidado a tomar refeição em casa de um fariseu (Cf. Lc 14,1-14). Já nas bem-aventuranças começavam os convites aos pobres, aflitos, mansos de coração, famintos, perseguidos! Ao contar os detalhes daquela refeição, o Evangelista São Lucas abre o horizonte da compreensão do grande banquete escatológico a que Deus convida todos os homens e mulheres.

    É ocasião para duas pequenas parábolas. Aos convidados, Jesus parece ensinar normas de etiqueta social, mas na realidade desnuda as intenções com as quais ali se encontravam, propondo-lhes a entrada da festa do Reino de Deus pela estrada do serviço, já que muitos queriam entrar com os privilégios de eventuais indicações privilegiadas. Ao dono da festa, Cristo esclarece que um gesto aparentemente magnânimo pode esconder interesses! Dá muito trabalho – a prática da virtude! – entender que será feliz quem fizer as coisas por absoluta gratuidade: “Serás feliz, porque eles não te podem retribuir” (Lc 14, 14).

    Se existe entre nós muita competição e egoísmo, por outro lado, são muitos os testemunhos de pessoas gratuitas em seu relacionamento, gente alegre e feliz que dá tudo de si para o bem dos outros. Olhando ao nosso redor, veremos florescer esta magnífica espécie! São flores da virtude da humildade, daquela humildade das flores, que tiram da terra apenas e só aquilo que precisam para serem vivas e bonitas, como Deus nos quer!


  Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará
  Dom Alberto Taveira Corrêa


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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    Estamos no mundo da esperteza, e de forma até desleal e injusta, que revela a busca desenfreada da cultura do ter a todo custo. É um caminho, às vezes assumido com uma garra toda particular, que envolve todo o instrumental capaz de produzir lucro econômico.

    Na visão de Jesus, a salvação supõe esperteza e sagacidade, mas de forma diversa daquela do mundo. Para ele, a grande esperteza é a pessoa não ser absolvida e enredada pelo culto ao dinheiro. O ter acaba destruindo o que é fundamental na pessoa, a sua dignidade e o seu ser.

    Quem abraça o caminho da salvação em Cristo não dá espaço para outras realidades na vida, especialmente àquelas que confirmam situações passageiras e que não levam à verdadeira felicidade duradoura. Seu caminho é assumido com mais determinação e de coração aberto.

    Tendo como meta a esperteza, os bens não são equitativamente distribuídos. Isto favorece privilégios e acúmulos que provocam pobreza e marginalização. Passa a dominar a onda de corrupção tão presente na vida do nosso povo, trazendo como consequência a insegurança e a violência.

    Nos princípios de uma espiritualidade madura, a prática é outra. A dignidade humana é colocada em evidência, reconhecendo o valor natural presente em cada pessoa, como destinatária dos bens de consumo e como condição para sua própria realização.

    Muitos administradores são espertos, administrando os bens públicos em proveito próprio, e até de forma fraudulenta. É a prática da corrupção quando tudo é feito com má intenção. A sociedade necessita de bons e honestos administradores. Na área política, o momento é de escolha de pessoas honestas.

    A ética é fundamental no trato com os bens públicos. Muito mais com aqueles de influência social. Agir com desonestidade e querendo tirar vantagem em tudo desabona a autenticidade do administrador. O lucro não pode ser o valor maior.

    O cristão não pode separar sua fé, que exige compromisso ético, da administração dos bens da vida. Não pode deixar a exploração econômica dominar, sacrificando o interesse da coletividade.

   Dom Paulo Mendes Peixoto
   Diocese de São José do Rio Preto - SP


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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A vida muda com o tempo



    A vida pode ser comparada a um rio, tem um destino e, portanto, não pode parar. Entre um obstáculo e outro, segue seu curso até chegar ao oceano. Imaginemos que o rio passa por muitas paisagens e lugares diferentes, alguns mais encantadores, outros menos, no entanto, ele não para, continua sua jornada e não só... Por onde ele passa, vai partilhando riquezas e dividindo suas águas. Podemos ver lindos jardins e verdejantes plantações às margens de um rio. Desde criança os rios me chamavam a atenção. São livres, fortes, destinados, ninguém os pode segurar diante de suas metas, quando tentam impedi-los de seguir e constroem barragens, mesmo assim, eles enchem o espaço e logo começam a transbordar. Quem dera eu fosse como um rio buscando meu destino, que é o Céu.


    Bom, foi por admirá-los [rios] que encontrei inspiração para responder a um jovem que me pediu ajuda outro dia. Disse-me que andava infeliz porque não conseguia servir ao Senhor e me explicou o porquê disso. Partilhou que sempre foi ativo nas atividades de sua paróquia e tocar no ministério de música era sua maior alegria. Porém, com o tempo, precisou mudar de cidade, casou, vieram os filhos e hoje se sente inútil na obra de Deus, triste e sem fé, porque não consegue servir a Igreja.


    Eu lhe disse que a vida muda com o tempo e é preciso ter coragem para encarar as mudanças com maturidade, sem ficar preso ao que passou. Falei sobre esta “filosofia do rio” e convidei-o para contemplar uma nova paisagem à sua margem. O rio não para onde lhe é mais cômodo, entre um desafio e outro, segue seu destino, por isso tem a oportunidade de estar sempre crescendo enquanto persegue a meta. Talvez você hoje esteja passando por situação semelhante e é pensando em casos assim que partilho o que penso.

    Acontece que, muitas vezes, nossa vida muda e nosso coração não acompanha a mudança. É preciso rever a estrada e perceber por onde ele ficou, talvez tenha se perdido ou esteja lá atrás, preso a algum sentimento; e precise de ajuda para acompanhar a razão. É importante perceber que a vida nos oferece oportunidades de crescer com as mudanças, mas não basta mudar de lugar, é preciso ter a disposição de acompanhar a mudança com a essência do que somos por inteiro. Gosto da comparação feita pelo diácono Nelsinho Corrêa para falar sobre mudanças na Canção Nova, que aliás são constantes. Ele explica que vivemos o mesmo processo de uma plantinha que é trocada de terreno. Com ocorre com elas, diante da mudança, até "murchamos" um pouco e sofremos as consequências do novo "solo", mas precisamos lançar as raízes na terra nova e reagir para não morrer.

    Talvez, na sua vida, seja hora de lançar raízes onde Deus lhe permite estar. Penso que não existe melhor lugar para servir ao Senhor do que onde estamos. Por mais que tenhamos a reta intenção de fazer grandes coisas em outro lugar, é em nosso próximo que o Senhor espera ser servido. E quem é o próximo, senão aqueles que convivem conosco, em casa, no trabalho, na escola...?

    Sentir saudade dos que amamos e dos momentos felizes que marcaram nossa história é uma coisa, deixar-se paralisar pelo saudosismo e não se abrir às novidades do presente é outra. E agir assim é o mesmo que dizer: "Eu não quero colaborar com minha própria felicidade".

    Como cristãos precisamos ter claro em nossa mente que só existe um Senhor e nós somos servos d'Ele. Se Deus, o Senhor, conta conosco no exercício de um ministério ou deixa de contar, é necessário ter humildade e reconhecer que valemos muito mais do que aquilo que fazemos. São Francisco de Assis afirmava, com razão, que somos o que somos diante de Deus e mais nada. Acolher isso é grande sabedoria e sinal de maturidade.

    O desejo desenfreado de fazer muitas coisas, mesmo que seja na obra de Deus, pode estar escondendo o grito de um coração ferido que quer ser reconhecido e amado. Mas já está provado que não existe trabalho, nem lugar neste mundo, que possa preencher o vazio de uma alma. Só Deus pode nos curar e saciar plenamente e as mudanças que Ele nos permite viver, muitas vezes, são as oportunidades de restauração que Ele nos oferece.

    Portanto, se hoje você sofre as consequências de alguma mudança, não pare na dor, reaja, lance raízes neste novo "solo" e procure frutificar aí mesmo. O rio não para onde lhe parece mais florido. Ele passa e segue buscando seu destino. Façamos o mesmo!

    Na prática, hoje, procure fazer algo concreto para levar o amor de Deus às pessoas, mesmo que sejam atitudes bem simples, mas comece já. Acredito que aí está a cura para muitos males deste mundo. Mãos à obra! Talvez nem necessitemos ir longe, existe muita gente que precisa de nós até dentro de nossas próprias casas. Amar e servir dizem da vocação cristã. Cristo passou por este mundo nos ensinando com a vida essa lição. Se você aceita um conselho: não pare na dor das perdas ou na saudade, experimente amar sem esperar recompensas. Você ficará surpreso com o resultado. Estou rezando e torcendo por você!


Dijanira Silva - Missionária Canção Nova


Willian Eduardo
Vocacionado Diocesano

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VOCAÇÃO É:
É amar, é servir;
É relacionar-se com a Trindade, a partir do encontro, da relação com o próximo;
É comunicação, isto é, vida de comunhão e de participação. Responder ao chamado de Deus é inserir-se na vida da comunidade;
É tomar parte ativa na construção do Reino;
Não é isolamento, busca de satisfações, de “realização pessoal”;
Não é realização de “projetos pessoais”, mas é dar a vida pela defesa da vida.
(Cf. Jo 10,11; 15,13).

O QUE É SEGUIR JESUS:
É o seguimento da prática de Jesus. Aprender a amar a Deus e ao irmão como Ele amou. Ser discípulo(a). Seguir Jesus uma iniciativa gratuita, impulso interior de cada pessoa onde conscientemente responde ao plano de amor de Deus.

VOCAÇÃO FUNDAMENTAL:
É o chamado de cada pessoa: à vida, a ser Filho de Deus, a ser Cristão, a ser Igreja. A tomar consciência de que todos somos irmãos e fazemos parte do Reino de Deus. Pela revelação sabemos que todos os homens e mulheres foram chamados por Deus a santidade (Gn 1,26; 2,7; l Pe 1,15-16). É um chamado a desenvolvermos plenamente todas as nossas potencialidades. Todas as vocações específicas derivam desta vocação fundamental.

VOCAÇÃO ESPECÍFICA:
É a maneira própria de como cada pessoa realiza a sua vocação fundamental, como leigo, sacerdote ou religioso.





Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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Faz-de necessário insistir na competência dos cristãos
    As primeiras páginas da Bíblia mostram o plano de Deus. Fomos criados para viver como filhos de Deus, irmãos uns dos outros e senhores da natureza. Nossa felicidade está na comunhão com o Pai de todos, com Seu Filho amado, que se fez Homem para nos salvar, no vínculo de amor, que é o Espírito Santo.

    O clima do Paraíso se reflete na terra quando amamos o próximo. A Igreja, querida e fundada por Jesus Cristo, esposa imaculada do Cordeiro, enriquecida com os dons do seu Fundador e guardando fielmente os seus preceitos de caridade, de humildade e de abnegação, recebe a missão de anunciar e instaurar o Reino de Cristo e de Deus em todos os povos e constitui o germe e o princípio deste mesmo Reino na terra. Enquanto vai crescendo, suspira pela consumação do Reino e espera e deseja juntar-se ao seu Rei na glória. Este povo messiânico, ainda que não abranja, de fato, todos os homens, e não poucas vezes apareça como um pequeno rebanho, é, contudo, para todo o gênero humano o mais firme germe de unidade, de esperança e de salvação. Estabelecido por Cristo como comunhão de vida, de caridade e de verdade, é também por Ele assumido como instrumento de redenção universal e enviado a toda a parte como luz do mundo e sal da terra (cf. LG 5 e 9). É sua missão construir a fraternidade, contribuindo para a superação das distâncias sociais, superando preconceitos, estabelecendo canais de diálogo e relacionamento sincero entre os povos.

    Também o livro do Gênesis, na belíssima linguagem poética e religiosa, expressa o trato amigável e equilibrado com a natureza. Dominar a terra nunca significou para o homem bíblico um relacionamento de exploração descontrolada, mas o acolhimento aos dons de Deus, utilizando-os para o bem de todos.

    Os Atos dos Apóstolos mostram o clima de partilha e de comunhão, não vistos como ideal inalcançável. Para alcançar a meta os cristãos desejam suscitar o uso adequado dos bens, que os primórdios do Cristianismo chamaram “comunhão de bens”. No correr dos séculos, os religiosos, religiosas e muitas outras pessoas consagradas a Deus experimentaram-na, suscitando circulação de bens, opondo-se conscientemente à sua concentração egoísta. Também as Comunidades Paroquiais e outras formas de vida comunitária eclesial estão aí presentes em todos os recantos, testemunhando os frutos materiais e espirituais das opções suscitadas pela caridade.

    Pretender dominar a Deus, ou escravizar e ignorar o próximo ou deixar-se dominar pelo poder da posse descontrolada dos bens da terra são expressões de pecado, a ser vencido, a cada dia, primeiro pela graça de Deus que opera na vida das pessoas, mas também pela disposição dos cristãos de serem criaturas novas e construtores de um mundo novo. Os extremos de miséria ou de riqueza são fontes não tanto de revolta ou orgulho, mas propostas à nossa criatividade, começando pela atenção às pessoas mais próximas, para chegar às capacidades a serem desenvolvidas por cristãos que atuam em âmbitos mais amplos de decisão na sociedade, chamados a elaborar as leis, administrar a sociedade e construir estruturas novas, mais coerentes com o plano de Deus.

    Faz-se necessário insistir na competência dos cristãos nos diversos campos de atividade. Homens e mulheres bem preparados, prontos para atuar como competentes administradores dos bens confiados por Deus à humanidade. Jovens cristãos dedicados seriamente ao estudo, para serem, sim, os melhores em seus campos escolhidos de acordo com a vocação descoberta. Paróquias e comunidades que testemunhem sua capacidade para assumir os serviços da caridade, a prática da justiça e as construções das igrejas, como se vê em tantos lugares.

    No Evangelho de São Lucas (16, 1-13), surpreende-nos o elogio de Jesus a um administrador “esperto” na defesa de seus próprios interesses. De fato, “os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz” (Lc 16, 8). Na realidade, o Senhor quer estimular a plena dedicação de cada pessoa de fé, quem sabe aprendendo da prontidão e a inteligência de gente que busca o mal. A lição continua atual!

  Dom Alberto Taveira Corrêa
  Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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“Depois, subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram a ele. Designou doze dentre eles para ficar em sua companhia. Ele os enviaria a pregar, com o poder de expulsar os demônios.” (Mc 3, 13-15)

    Os seminários, na diocese, se identificam como o monte sobre o qual Jesus chamou os Apóstolos para o seguirem. Com o auxílio de diversas pessoas, especialmente daqueles que trabalham no SAV - Serviço de Animação Vocacional – os jovens chamados vão até Jesus no monte que é o Seminário e aí ficam em sua companhia por alguns anos. Como são importantes os Seminários numa diocese! Ali, os jovens têm a oportunidade de concluírem sua formação acadêmica - alguns ainda no ensino fundamental e médio - e aperfeiçoarem-se em sua formação integral. Posso dizer, com toda a certeza, que se não fossem os Seminários, muitos, dos que já são presbíteros, não teriam tido a oportunidade de desenvolver sua vocação sacerdotal. Chamados ao ministério presbiteral, no Seminário Menor ou no Maior, os seminaristas têm um ambiente favorável para aprofundarem e aperfeiçoarem aquilo que o Senhor iniciou em seu coração desde a mais tenra idade.

    Juntamente com seus colegas, os seminaristas ficam em companhia de Jesus no período de permanência no Seminário. E ali, diariamente, por meio dos formadores, vão sendo instruídos e acompanhados vocacionalmente, da mesma forma que os Apóstolos eram acompanhados por Jesus. Durante o tempo de seminário, recebem uma sólida formação, especialmente nas dimensões humana, espiritual e intelectual.

    Na dimensão humana, aprendem que “os padres precisam ser gente”, pessoas saudáveis, com uma personalidade humana capaz de facilitar aos outros, o encontro com Jesus Cristo Redentor. Ajudados pelos formadores, especialmente pelo Reitor e Diretor Espiritual, cultivam uma série de qualidades humanas, necessárias à vida sacerdotal, tais como: a educação para o amor à verdade, a lealdade, o respeito a cada pessoa, o sentido da justiça, a fidelidade à palavra dada, a verdadeira compaixão, a coerência... Na convivência com os formadores, professores e colegas, cultivando relações humanas de serena amizade e de profunda fraternidade, paulatinamente vão crescendo no amor vivo e pessoal a Jesus Cristo, Bom Pastor. Esta experiência os fortalece para que mais tarde possam assumir com liberdade e humildade a vida celibatária, tão necessária para o exercício pleno da vida sacerdotal.

    Na dimensão espiritual, graças ao testemunho dos formadores que, amavelmente, acompanham os seminaristas no desenvolvimento de sua vocação, o tempo vivido no Seminário é um tempo precioso quando desenvolvem uma relação de comunhão e de amizade profunda com o Senhor. Busca-se essa amizade com Jesus por meio da fiel meditação da Palavra de Deus - a Lectio Divina - pela participação ativa dos mistérios sacrossantos da Igreja, sobretudo da Eucaristia; como também, através das orações da Liturgia das Horas, das adorações ao Santíssimo Sacramento, do santo Rosário que diariamente nos leva a amar sempre mais a Santíssima Virgem Maria - mãe de Jesus e modelo para todos os sacerdotes - da Direção Espiritual, da Confissão frequente, dos Retiros Espirituais, das conversas com os formadores, das Leituras Espirituais... Tudo isso ajuda os seminaristas a viverem em íntima comunhão e familiaridade com Deus Pai, e a buscar, com perseverança, uma amizade íntima com Jesus, com quem se configuram através da ordenação presbiteral.

    Na dimensão intelectual, a vida no Seminário estimula os jovens candidatos ao sacerdócio a estudar e dá suporte para que perseverem nos estudos. Cada um é motivado firmemente a apreender os conteúdos lecionados. A formação intelectual é de suma importância em vista do ministério pastoral do presbítero chamado a enfrentar os desafios da nova evangelização. Por isso, devem estudar e aproveitar o máximo do tempo para aprimorar seus conhecimentos.

    Sem uma experiência de vida no Seminário, não há condições de se ter uma formação que prepare bem - e integralmente - os jovens chamados à vida sacerdotal, sobretudo nos dias atuais quando o mundo nos atrai para satisfazermos somente nossas necessidades puramente terrenas.

    “Sem dúvida, os seminários e as casas de formação constituem um lugar privilegiado - escola e casa - para a formação de discípulos e missionários. O tempo da primeira formação é uma etapa onde os futuros presbíteros compartilham a vida, a exemplo da comunidade apostólica ao redor do Cristo ressuscitado: oram juntos, celebram uma mesma liturgia que culmina com a Eucaristia, a partir da Palavra de Deus recebem os ensinamentos que vão iluminando sua mente e modelando seu coração para o exercício da caridade fraterna e da justiça, prestam serviços pastorais periodicamente a diversas comunidades, preparando-se assim para viver uma sólida espiritualidade de comunhão com Cristo Pastor e docilidade à ação do Espírito Santo, convertendo-se em sinal pessoal e atrativo de Cristo no mundo, segundo o caminho de santidade próprio do ministério sacerdotal.” (Aparecida, 316)

    Tenhamos um grande amor aos nossos seminários e uma profunda gratidão pelos que ali trabalharam ou continuam trabalhando. Deus é fiel. Ele realiza sua obra com todos os que, de coração aberto e com humildade, se colocam ao seu serviço. Agradeçamos a ele pelas maravilhas que realiza na Igreja através dos seminários!

    Mesmo que muitos tenham passado por eles e não tenham chegado ao sacerdócio, tenho certeza de que alí receberam uma excelente formação e que, hoje, estão na sociedade servindo o próximo de diversas formas. Os seminários estão a serviço da Igreja e da sociedade.

  Dom Celso Antônio Marchiori
  Diocese de Apucarana - PR


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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"Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!"

    Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucifixão de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.

    A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucifixão, morte e sepultura de Jesus Cristo.

    Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.

  Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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    Hoje a liturgia da nossa Igreja celebra a festa da Exaltação da Cruz. O fiel é convidado a penetrar as profundezas de um "amor que chegou aos extremos" (Jo 13,1), louvando, agradecendo, exaltando. Não podemos restringir a nossa contemplação ao aspecto doloroso e trágico dessa "bendita e louvada" Cruz, da qual pendeu a salvação do mundo. Ficamos chocados e até, revoltados diante dessa ignominiosa crueldade de condenar um Inocente através do suplício degradante e debochante, que era reservado aos escravos mais vis e revoltados, os bandidos e salteadores.

    Queremos engrandecer o heroísmo máximo de quem morreu pelas mais nobres causas, escancarando o acesso à salvação para todos.

    Sempre olhamos para o Crucificado com certa tristeza... Além de ter diante dos olhos a imagem mais cruel do Homem das Dores, vem-nos à lembrança a causa de tanto sofrimento: os pecados todos desde Adão até o final dos tempos estão retratados ali, naquela imagem de um transfigurado pela dor, ingratidão, pela paixão e pelo sofrimento da humanidade toda. O profeta Isaías, nos Cânticos do Servo do Senhor, havia profetizado: "O mais belo dos homens perdeu toda a sua beleza. Não mais parece nem mesmo gente. Aparece como "golpeado, humilhado, desonrado e triturado" (Is 53,5).

    Contudo, os Santos viam nEle a suma beleza, o maior objeto de esperança, a figura santa e verdadeira do homem novo. Desta forma, a Cruz será o grande contraste, o desafio por definição. Por um lado demonstra a maldade do ser humano e, por outro, a grandiosidade do amor do Pai "que não poupou a seu próprio Filho" (Rm 8,32) e de Cristo, que demonstra ali o maior amor pelos amigos, "morrendo por eles" (Jo 15,13).

    O Crucificado é, efetivamente, o centro da História humana. É naquela hora - a HORA entre as demais horas - que se realiza "a plenitude dos tempos" (Ef 1,10 e Gl 4,4) Jesus havia confidenciado, que naquela hora iria atrair tudo para si. De fato tudo se agrupa ao redor da Cruz; os povos que andam nas trevas e os que avançam ao clarão da luz eterna; a história de cada pessoa e do universo todo adquire pleno sentido à sombra dessa Cruz. É por isso, que São Paulo nos fala do mistério da Cruz como o mistério central, o centro de toda a ciência e sabedoria. O Crucificado, no mistério de sua Paixão e Morte nos assegura o aprendizado dos seus inesgotáveis tesouros de sabedoria e ciência. Achegando-nos ao Crucificado, contemplando-o com profunda compenetração, tornamo-nos seus alunos e, se formos dóceis aos seus ensinamentos, tornamo-nos seguidores dos seus passos todos... até mesmo dos ensagüentados.

    "A Cruz está de pé, enquanto o mundo gira", cantava-se em séculos passados, aparecendo, assim, a Cruz como a rocha firme, o baluarte que não treme diante das coisas que passam. Ela é estável e firme! Ela está firme enquanto os acontecimentos humanos se desenrolam a seus pés, transformados pelo sangue redentor, pelo benefício de um amor eterno.

     A Cruz é também o grande sinal da esperança última: "Verão aparecer sobre as nuvens o sinal do Filho do Homem" (Mt 24,30). Os cemitérios, as lápides sepulcrais quase todas estão assinaladas pela Cruz. É a certeza de que aqueles que "morreram em Cristo, também ressuscitarão com Ele" (Rm 6,4).
   
    A Cruz atravessa as sombras da morte, os muros do desconhecido mundo do Além, e abre novas esperanças, a visão preanunciada de uma vida nova de felicidade eterna: agregação conjunta de todos os bens e alegrias, amizade transformante com Deus, imersão na sua glória.

    A Cruz, dizíamos, se nos apresenta como um grande contraste, um verdadeiro choque. Ali se defrontam o ódio máximo e o amor maior; o aparente fracasso e a vitória final, já iniciada; a justiça e a misericórdia; as
luzes e as trevas; a tristeza da morte e o borbulhar das "fontes da alegria de salvação" (Is, 12,3). A Cruz nos estimula ao sacrifício, ao heroísmo e ao martírio. Nela os missionários de todos os tempos encontravam inspiração e impulso evangelizador. Todos os inumeráveis mártires de ontem e de hoje encontravam nela o ideal e a força para o sofrimento e para o enfrentamento da própria morte, qualquer que fosse.

    A Cruz, ainda hoje, nos irmana na solidariedade com os que sofrem: doentes, encarcerados, injustiçados, excluídos... Para todos eles (e para nós também) o Crucificado é a resposta: "Não temais eu venci o mundo" (Jo 16,33).
    Ao nos persignarmos com o sinal do cristão - como aprendemos desde o Catecismo - professamos a nossa fé que brota da Cruz e nela se consuma como vitória final. Não percamos o lindo costume de enriquecermos as salas de estar, salas de aula, de decisões maiores, estabelecimentos públicos - com a figura nobre e, ao mesmo tempo, triste do Crucificado. É perene apelo à justiça e honestidade. É garantia de acerto.

    Ao contemplarmos um pouco mais de perto o Crucificado, entenderemos melhor os segredos de Jesus e teremos mais coragem para enfrentar os contratempos do dia-a-dia e nossos olhos penetrarão nos abismos do Amor...

    A Cruz é uma das grandes maravilhas de um amor sem limites e sem explicações, de um amor humano-divino de total doação.

D. EUSÉBIO OSCAR SCHEID
Arcebispo Emérito da Arquidiocese do Rio de Janeiro


Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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Queridos Propedeutas e Vocacionados,




Agradeço a cada um de vocês pela dedicação e empenho
em nosso “Bingo Vocacional”,
bem como a todos que colaboraram, Leigos e Leigas, Padres e  Religiosas.

Podemos considerar que nossos objetivos foram atingidos com sucesso, estamos muito felizes pela promoção deste grande evento e pela participação ativa de todos vocês.

Somos igreja, somos irmãos, e estamos unidos pelo mesmo amor,
o Amor à Deus e pelas Vocações.
 
Que Deus os abençoe e ilumine cada vez mais.
E que a virgem Maria mãe das Vocações interceda sempre por todos vocês.

Muito obrigado!!!



Abraço,
Padre Cleber Leandro

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Que Deus dê forças para que a Família do Wanderley permaneça firme e sendo exemplo para muitos que ainda não conhecem o prazer de ser Família e muito menos de trabalhar e lutar para manter esta Vocação.

São os votos dos Vocacionados Diocesanos.

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    É comum associar a expressão “vida religiosa” a uma vida reclusa, como a das freiras enclausuradas. Mas, na verdade, toda pessoa que crê no Pai do céu, no Seu projeto, no destino que Ele traçou para as criaturas, obviamente deve ter uma vida religiosa. Não se pode conhecer uma verdade, acreditar nela e não se pronunciar a respeito. Há de haver uma reação. Portanto, acreditamos que vida religiosa é aquela que todos nós devemos viver.



    Conhecendo o mistério da magnífica criação do mundo, conhecendo as nossas falhas, conhecendo a misericórdia divina, através da Bíblia e, principalmente, através dos relatos da Paixão de Jesus Cristo, que veio ao mundo para nos remir de nossas faltas e para nos ensinar a construir a felicidade, temos de tomar uma atitude com relação a tudo isso e essa atitude é a nossa vida religiosa. Religião é palavra oriunda do latim (re+ligare) e significa “religação, nova ligação”, ligação do que foi quebrado e restaurado.



    Para o cristão, a Ressurreição é a etapa conclusiva da salvação. No Evangelho, encontramos o fato, a dinâmica e todo o objetivo da vida que, em Maria, se realiza de maneira plena e livre. Nosso destino é um novo céu, não um céu "lá em cima", porque céu não é um lugar, mas um estado.

    Maria Santíssima é o modelo do perfeito discípulo. A sua vida foi toda uma vida religiosa, não fora do mundo, mas atuante no mundo, para Deus e pelos irmãos. Na atitude da Virgem Maria, ser humano realizado, toda pessoa encontra inspiração de vida, fé e amor: o projeto se torna realidade; o mal é vencido; o amor triunfa.



    Vida religiosa é isto: é o indivíduo ver, em cada momento e em cada circunstância de sua vida, a presença amorosa de Deus e responder a esse amor, não importa o que der e vier, como “a serva do Senhor”: faça-se em mim segundo a Vossa vontade. E dentre aqueles que vivem uma vida religiosa nós rezamos especialmente por todos os que têm uma vida consagrada, contemplativa ou não, os religiosos que, seguindo aos conselhos evangélicos da pobreza, obediência e castidade, se colocam mais proximamente na radicalidade do serviço e do anúncio do Evangelho ao mundo.



    Que os religiosos, os frades, as freiras, os monjes e as monjas possam crescer cada vez mais no testemunho e na ação pastoral da Igreja de Cristo.



    (Padre Wagner Augusto Portugal-Vigário Judicial de Campanha/MG)



Adalberto Lima
Vocacionado Diocesano

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