Encerramos então com chave de ouro o mês vocacional, onde cada Domingo foi dedicado a uma vocação específica (Sacerdotal, Paternal, Religiosa, Leical e Ensino Religioso – Catequese).
Em nossa Diocese, tivemos a graça de sermos presenteados este ano por 4 (quatro) Viva-Vida, um por Região, onde pudemos presenciar a participação de milhares de jovens de nossa Igreja com muita alegria, amor e disponibilidade.
No último Domingo, dia do Catequista, saímos em Romaria para o Encontro Estadual da Catequese no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, ao qual nos foi possível desfrutar da maravilhosa homilía e envio aos Catequistas de dom Eugenio Rixem, bispo de Goiás (GO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB.. Onde voltada de uma maneira geral a todos os cristãos, mas de forma especial aos Catequistas ali presentes, ele nos motivou em seu desfecho:
“- Não tenhais medo! Não desistam, pois o Senhor está com vocês”!
“Se vocês do 3º milênio quiserem falar de Cristo Jesus, não falem do amor na teoria apenas. Dêem um espetáculo vivo de amor e solidariedade”. Papa João Paulo II
Ricardo Teixeira
Vocacionado-Diocese de Guarulhos
Irmãos (as), Paz e bem da parte do doce Cristo Jesus!
Sabemos amados (as) que muitas vezes caímos, nos desanimamos e tendemos a desistir da caminhada, mas saiba que quando nos achamos fracos aí é que somos fortes pela graça de Cristo Jesus.
Tenha esta oração missionária todos os dias de tua vida:
Senhor, Tu dissestes um dia: Ide e ensinai.
Empresta-me pois, tua palavra, para que eu a transmita aos teus...
Empresta-me teus olhos, para que eu os veja em Ti...
Empresta-me tuas mãos, para que nelas eu opere em teu nome...
Empresta-me Senhor, teu coração, para que eu ame aos que me confiastes, com aquele amor, com que Tu mesmo os ama...
Empresta-me ainda Senhor, tua inteligência, teu discernimento, para que eu aja com bondade, com justiça, com amor, e considere os que me confiaste, filhos de minha alma, eleitos do meu coração.
Senhor, nada sou, nada me pertence.
Dá-me tudo para eu distribuir em teu nome.
Filhos e filhas da Igreja, sentiremos perseguições, que só passaremos em pé, por causa do amor de Jesus Cristo por nós. Passaremos pelas Provações durante o dia e glorificaremos a Ele pela noite.
Ricardo Teixeira
Vocacionado – Diocese de Guarulhos
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Nilton de Carvalho
A WebTV Santa Clara apresenta a homilia da Missa em Louvor a Santa lara de Assis, realizada no dia 11/08 /09 na Paróquia São Francisco de Assis, no Gopoúva. Presidida pelo Pe. Elísio Melo.
Equipe Idepelomundo
Vivenciando este mês de agosto, mês vocacional somos chamados a rezar e a refletir sobre este significativo tema, que nos encanta e ao mesmo tempo nos “incomoda”.
Afirmo que encanta, na medida em que se para pensar na beleza que a palavra indica.Vocação é chamado! No âmbito religioso, é um chamado de Deus para alguma coisa. Bom, de fato, que é um chamado, trata-se de algo, já sabido por todos nós. Mas é exatamente por ser um chamado, e por nos encantar, num primeiro momento, que à medida que se começa a vivenciar este chamado, o mesmo passa a incomodar. Incomoda, pelo fato de que é impossível ouvir o chamado, sentir o apelo, e permanecer na inércia de uma vida tranqüila e cheia de comodidades. O chamado nos desinstala, nos lança para fora de nós mesmos.
O Deus que nos chama também nos impulsiona a querer mudar o mundo. Não por mérito nosso, mas por graça divina, devemos estar sempre imbuídos da vontade de querer que a sociedade viva realmente os ideais do amor e da alegria. Pode-se dizer que todo vocacionado deve ser um semeador da alegria! Construtor da paz!
O chamado só pode ser entendido na dimensão da alteridade, ou seja, na medida em que se volta para o outro. É um serviço, uma doação. Desafia-nos, pois não se trata de algo fácil e muito menos é possível de se encontrar algum manual já pronto... Cada chamado é único e a cada um, Deus exige uma resposta, que vai se dando de acordo coma história e realidade de cada um. É mister ressaltar que é pela sensibilidade humana que sentimos esse chamado. Não é algo mágico, mas se dá na medida em que nos abrimos ao mundo e aos apelos que ele nos faz!
Todo batizado é chamado a ser “sal da terra e luz do mundo”. Isso é tarefa de todo cristão e já é em si uma vocação. A vocação fundamental que todos nós temos e recebemos.
Se nós estamos aqui, é porque Deus nos trouxe aqui, e quer de nós uma resposta coerente, de acordo com o que o mundo exige. Somos chamados a ser semeadores da esperança, anunciadores do Reino, profetas do amor!
Que o Deus da Vida suscite sempre santas vocações no coração da Igreja, para continuarem a missão do amor no coração dos homens!
São Caetano, rogai por nós!
Artigo enviado pelo visitante:
Diác. João Marcos Boranelli, C.R. ( Teatino / MG )
"Clara de nome, mais clara de vida e claríssima de virtudes!" Neste dia, celebramos a memória da jovem inteligente e bela que se tornou a 'dama pobre'. Santa Clara nasceu em Assis (Itália), no ano de 1193, e o interessante é que seu nome vem de uma inspiração dada a sua fervorosa mãe, a qual [inspiração] lhe revelou que a filha haveria de iluminar o mundo com sua santidade.
Pertencente a uma nobre família, destacou-se desde cedo pela sua caridade e respeito para com os pequenos, por isso, ao deparar com a pobreza evangélica vivida por Francisco de Assis apaixonou-se por esse estilo de vida. Em 1212, quando tinha apenas dezoito anos, a jovem abandonou o seu lar para seguir Jesus mais radicalmente. Para isso foi ao encontro de Francisco de Assis na Porciúncula e teve seus lindos cabelos cortados como sinal de entrega total ao Cristo pobre, casto e obediente.
Ao se dirigir para a igreja de São Damião, Clara – juntamente com outras moças – deu início à Ordem, contemplativa e feminina, da Família Franciscana (Clarissas), da qual se tornou mãe e modelo, principalmente no longo tempo de enfermidade, período em que permaneceu em paz e totalmente resignada à vontade divina. Nada podendo contra sua fé na Eucaristia, pôde ainda se levantar para expulsar – com o Santíssimo Sacramento – os mouros (homens violentos que desejavam invadir o Convento em Assis) e assistir, um ano antes de sua morte em 1253, a Celebração da Eucaristia, sem precisar sair de seu leito. Por essa razão é que a santa de hoje é aclamada como a "Patrona da Televisão".
Santa Clara, rogai por nós!
O Diaconato é sacramento da caridade aos pobres e excluídos no sentido amplo. Assim, o diácono não é ordenado para si mesmo, nem para colocar-se acima dos leigos, nem para desempenhar funções diferentes dos presbíteros e dos bispos, mas pela sua vida e testemunho, incorporado à Igreja por meio de um Sacramento, ele deve revelar uma dimensão especial da diaconia (serviço), do sacerdócio e do mistério de Cristo, ajudando a construir um mundo mais de acordo com o Projeto de Deus.
Em relação aos padres, o diácono permanente contribui com sua larga experiência de inserção na vida familiar e profissional e no mundo, podendo ajudá-los, especialmente os mais jovens. "Fortalecidos com a graça sacramental, os diáconos servem ao povo de Deus na diaconia da liturgia, da Palavra e da caridade, em comunhão com o bispo e o presbitério" (LG 29). Segundo a tradição apostólica, o diácono participa da missão plena do bispo, reali zando sua função não apenas em nome do bispo e com sua autoridade, mas em nome de Cristo e com sua autoridade, mediante a consagração do Espírito Santo. Em seu grau, participa da missão de Cristo Mediador, Cabeça e Pastor .
São muitos os campos onde a nossa Igreja deve fazer-se mais presente: pastorais sociais, educação, meios de comunicação social, movimentos populares. Como este grau do Sacramento da Ordem só foi restaurado no Ocidente em 1965, poucos católicos têm consciência da função do diácono na comunidade. Em nossas condições, o diácono, como membro do clero, exerce o seu ministério administrando o Sacramento do Batismo, presidindo a celebração do Matrimônio, proferindo as Exéquias (encomendação dos defuntos), proclamando a Palavra nas celebrações litúrgicas, atuando na formação dos leigos e desenvolvendo as pastorais sociais na área da caridade. Concluindo, os diáconos são pessoas consagradas que representam pública e oficialmente o Cristo-Servo na sua família, no trabalho, na comunidade e na sociedade
Diáconos Cleber Leandro e João Marcos, nossos corações se alegram por vossas vidas, por vossas vocações e sobretudo, pelo exemplo que representam em nossa caminhada.
Agradecemos por cada palavra amiga, por cada orientação, por cada minuto de suas vidas que foram dedicadas à nossa vocação e hoje somos nós que rezamos por vocês, dando graças ao Nosso Pai pelo "sim" que deram a Santa Igreja.
Pedimos vossas bençãos.
São Lourenço, rogai por nós!
Homenagem da equipe Idepelomundo.
Vocacionados da Diocese de Guarulhos
Não basta estar cristão, é preciso ser cristão transfigurado no modelo divino!
Seus argumentos foram os seguintes:
1. Satanás não atacaria a si mesmo, pois ninguém luta contra si mesmo.
Expulsando demônios, estou amarrando Satanás, de modo que eu possa cumprir minha missão de resgatar àqueles que Satanás mantém cativos.
Sua advertência foi: "Em verdade vos digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e as blasfêmias que proferirem. Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno." (Marcos 3:28-30).
O que é este pecado imperdoável? Muitos trechos ensinam que é possível ir tão longe de Deus que não se pode retornar. Paulo adverte sobre consciências insensíveis (1 Timóteo 4:2). Hebreus fala de corações endurecidos (capítulo 3) e daqueles que não podem ser trazidos de volta ao arrependi-mento (capítulo 6). João fala daqueles cujos pecados levam à morte, uma vez que eles se recusam a se arrependerem e a confessá-los (1 João 5:16-17). O próprio Jesus fala do solo que foi pisoteado e compactado ao ponto em que nenhuma semente pode germinar (Lucas 8:5). Cada passo que damos afastando-nos de Deus aproxima-nos do ponto sem retorno. Podemos perder o poder moral para mudar e voltar ao Senhor.
O problema, naturalmente, não está na vontade de Deus de perdoar o pecador (Lucas 15; 2 Pedro 3:9). Deus alegremente aceita e perdoa a todos que se arrependem. O problema está em que alguns rejeitam cada tentativa de Deus para motivar o arrependi-mento. Depois que Jesus deixou a terra, o Espírito Santo veio para revelar a mensagem final da salvação. Para aqueles que a recusam e se voltam contra o Espírito Santo, Deus não tem nenhum outro plano.
Não há outro sacrifício pelo pecado (Hebreus 10:26-31). Aqueles cujo estado endurecido faz com que recusem o rogo final de Deus, nunca serão perdoados. Esta é a blasfêmia contra o Espírito Santo. Queira Deus conceder-nos corações tenros para prontamente responder à sua palavra.
Nilton de Carvalho
Vocacionado - Diocese de Guarulhos
(Cf. Lc 24,32).
Ao reconhecerem Jesus, os discípulos de Emaús retomam o caminho para Jerusalém, com uma nova visão, uma razão nova, um jeito novo de ver as coisas; o encontro com Jesus faz com que eles atravessassem a noite escura destemidamente, e encorajados com uma força revigorante, pois seu coração estava aquecido com suas palavras, portanto palpitava de alegria, fazendo-os perceberem que havia esperança no caminho. Nós também precisamos fazer a experiência do encontro transformador com Jesus que nos conduz ao revigoramento da fé, animando-nos e impulsiona-nos a missão e a darmos testemunho do encontro com o mestre.
Quando o discípulo está apaixonado por Cristo, ele anuncia para o mundo que só Jesus pode nos tirar das noites escuras da vida. Ninguém deve isentar-se desta tarefa, pois o discípulo em missão precisa sair de si mesmo e ir ao encontro das pessoas que ainda não sentiram arder o coração e não perceberam o encanto da missão.
Como nos lembra o Documento de Aparecida: “nenhuma comunidade deve isentar-se de entrar decididamente, com todas as forças, nos processos constantes de renovação missionária e de abandonar as ultrapassadas estruturas, que já não favorecem a transmissão da fé” (DA 365). São imprescindíveis criatividade e entusiasmo dos evangelizadores e da própria comunidade, pois “a conversão pastoral de nossas comunidades exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária” (DA 370).
Assim sendo, os ministros ordenados, realizando a missão recebida de Deus como um dom colocado a serviço, a família “igreja doméstica” cumprindo sua missão educadora, a vida consagrada vivendo a forma de vida que Cristo escolheu para viver neste mundo: pobre, castro e obediente, e os fiéis leigos, homens e mulheres do mundo no coração da Igreja dando testemunho realizando sua ação evangelizadora na sociedade, precisamente nos “Novos Areópagos” (DA 491), podem e devem proclamar que há esperança no caminho porque seus corações estão ardendo, pois fizeram uma profunda experiência com o Ressuscitado.
No batismo somos inseridos no seio da Trindade Santa, escolhidos por Deus, chamados por Jesus e enviados pelo Espírito Santo. Incorporados a Jesus, formamos o povo de Deus e participamos da função do Cristo: sacerdote, profeta e rei. Realizamos segundo as condições de cada um, a missão do povo cristão na igreja e no mundo. Pelo batismo, todos nós somos chamados ao discipulado e à missão, nem todos do mesmo modo, cada um segundo a sua própria vocação, convocados a sermos discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que nele nossos povos tenham vida. A nova evangelização necessita de muitos e qualificados evangelizadores: cristãos leigos comprometidos, consagrados e consagradas totalmente doados ao Reino, ministros ordenados que sejam verdadeiros pastores e sinais de comunhão e unidade do povo de Deus.
Encontramos também no documento de Aparecida alguns traços fundamentais da identidade do jovem hoje, cuja personalidade se caracteriza pela doação, generosidade e serviço aos mais necessitados. “Os jovens são sensíveis a descobrir sua vocação a serem amigos e discípulos de Cristo. São chamados a serem “sentinelas da manhã”, comprometendo-se na renovação do mundo à luz do Plano de Deus. Não temem o sacrifício nem a entrega da própria vida, mas sim uma vida sem sentido. Por sua generosidade, são chamados a servir a seus irmãos, especialmente os mais necessitados. Têm capacidade para se opor às falsas ilusões de felicidade e aos paraísos enganosos das drogas, do prazer, do álcool e de todas as formas de violência. Como discípulos missionários, as novas gerações são chamadas a transmitir a seus irmãos jovens, sem distinção alguma, a corrente da vida que procede de Cristo e a compartilhá-la em comunidade, construindo a Igreja e a sociedade” (DA 443).
Destarte, unidos em oração pelas vocações queremos pedir ao Senhor da Messe e a Virgem Mãe das Vocações, que suscite vocações sacerdotais e religiosas em nossa Diocese, bem como jovens que se preparem dignamente para a vocação matrimonial, fazendo avultar em nossas comunidades a presença frutuosa das famílias cristãs e dos agentes pastorais comprometidos com a causa do Reino.
Diácono Cleber Leandro.
Coordenador SAV-PV
Os documentos pontifícios são designados por diversos nomes: Bula (o mais importante de todos os títulos), Breve (Bula menos longa), Rescrito (resposta a uma pergunta ou solicitação), Motu Próprio (Carta de iniciativa do próprio Papa), Encíclica (Carta Circular que orienta os fiéis).
As definições sobre fé e à Moral (dogmas)são geralmente publicadas sob forma de Bula. Transcrevemos aqui parte do que ensina D. Estevão Bettencourt em um artigo da Revista “Pergunte e Responderemos” (Nº 483 – Ano : 2002 – pág. 344)
Qual a autoridade dos documentos pontifícios ? Os pronunciamentos do Papa, quando exerce o seu magistério, exigem respeito e acatamento. Todos eles são importantes, mas uma Bula tem mais peso do que uma Encíclica. No entanto, para o mesmo efeito pode o Papa usar documentos diferentes; assim Pio IX definiu o dogma da Imaculada Conceição mediante a Bulla Ineffabilis Deus em 1854, ao passo que Pio XII definiu a Assunção de Maria mediante a Carta Apostólica Munificentissimus Deus em 1950;A Lumen Gentium (25) diz o seguinte:“
O magistério supremo (do Papa) seja reverentemente reconhecido, suas sentenças sinceramente acolhidas, sempre de acordo com sua mente e vontade. Esta mente e vontade consta principalmente ou da índole dos documentos ou da freqüente proposição de uma mesma doutrina ou de sua maneira de falar”.
O Código de Direito Canônico distingue entre assentimento de fé e religioso obséquio: “Não assentimento de fé, mas religioso obséquio de inteligência e vontade deve ser prestado à doutrina que o Sumo Pontífice ou o Colégio dos Bispos, ao exercerem o magistério autêntico, enunciam sobre a fé e os costumes, mesmo quando não tenham a intenção de proclamá-la por ato definitivo; portanto os fiéis procurem evitar tudo o que não esteja de acordo com ela” (Cânon 752).
Jesus garantiu a infalibilidade da Igreja em assuntos de fé e de moral. “Estarei convosco até a consumação dos séculos” (Mt 28,20). Como então, a Igreja pode errar o caminho da salvação? Na Última Ceia ele garantiu aos Apóstolos que o Espírito Santo lhes ensinaria “toda a verdade” (Jo 14, 15.25; 16,12-13). Consciente do valor destas palavras, a Igreja inteira – hierarquia e fiéis – crê e professa a verdade revelada.Principais documentos usados pelo Papa:Cartas ApostólicasCarta Apostólica é denominação genérica. Apostólica aqui significa “do Apóstolo Pedro, que fala por seu sucessor”.
As Cartas Apostólicas simplesmente ditas podem tratar de assuntos ligados ao governo da Igreja: nomeação de Bispos, Cardeais, criação de nova diocese, canonização de algum(a) Santo(a), temas doutrinários ou morais, comemoração de alguma data ou de evento importante ...
Constituição é um documento de grande autoridade, que pode ser sobre os mais diversos temas: - Constituição Dogmática (tais são a Lumen Gentium, a Gaudium et Spes, a Sacrosanctum Concillum, a Dei Verbum, do Concílio do Vaticano II, promulgadas pelo Papa Paulo VI)...-
Constituição Apostólica: pode ser relativa ao governo da Igreja; por exemplo: a Const. Regimini Ecclesiae Universae, de Paulo VI, datada de 1967, a Const. Pastor Bonus de João Paulo II, promulgada em 1968 ... Pode versar também sobre a Liturgia; assim a Const. Divini Cultus, de Pio XI, promulgada em 1928.
Sobre estudos e formação doutrinária existe a Const. Deus Scientiarum Dominus, de Pio XI, datada de 1931.
Bula na Roma antiga, “bulla” significava um pequeno globo de metal vazio, que os vencedores de um prémio traziam pendente do pescoço. A partir do século VI os Papas empregaram a bula (portadora do nome do Papa respectivo) a fim de autenticar os seus documentos; Bulla conseqüentemente passou a designar o selo ou sinete do Papa. A partir do século XIII Bula designa não apenas o globo de metal, mas a própria carta à qual ele se prende. – Por Bula o Papa geralmente exprime algo de muito solene, tal foi o caso da Bula Ineffabilis Deus, que em 1854 formulou a definição do dogma da Imaculada Conceição. Por Bula o Papa convoca os participantes de um Concílio geral, cria ou desmembra uma diocese. A Bula começa pelo nome do Papa, dito servus servorum Dei (servo dos servos de Deus), segue-se uma saudação e o conteúdo do documento. Utiliza-se o pergaminho. Outrora a letra era de tipo gótico e apresentava diversas abreviações, que tornavam difícil a leitura do documento. Leão XIII, em 1878, determinou que se utilizasse a escrita comum. Até 1º de janeiro de 1908 as Bulas eram datadas a partir de 25 de março (solenidade da Encarnação) e os dias eram contados segundo a nomenclatura romana (kalendas, idus, nonas); Pio X determinou a contagem dos dias segundo a terminologia corrente na sociedade atual. As Bulas de muito grande importância têm, pendentes de cordões coloridos, um globo de chumbo no qual está gravada a imagem das cabeças de São Pedro e São Paulo.
Breve é um documento normalmente mais curto e menos solene do que uma Bula, que normalmente trata de estões privadas, como dispensa de irregularidades para exercer alguma função na Igreja, dispensa de certos impedimentos do matrimônio, autorização de oratório doméstico com o Santíssimo Sacramento, autorização para vender bens da Igreja, outros benefícios e favores especiais.A Santa Sé pode responder a uma petição mediante um Rescrito; uma breve resposta da à petição. Bula e Breve são asa vezes equivalentes. Por exemplo, mediante um Breve Pio IX em 1850 restaurou a hierarquia episcopal na Inglaterra, mas foi mediante uma Bula que Leão XIII a restabeleceu na Escócia em 1878. A Companhia de Jesus foi reconhecida e aprovada oficialmente por uma Bula de Paulo III em 1540; foi extinta por um Breve de Clemente XIV em 1773 e finalmente restaurada por uma Bula de Pio VII em 1814.Num Breve o nome do Papa é colocado no alto e no centro com o seu número de ordem (assim João Paulo II). O destinatário é designado por um vocativo: Dilecte Fili (Dileto Filho); após o quê há uma saudação: Salutem et Apostolicam Benedictionem, ou a afirmação de perpetuidade: Ad perpetuam rei memoriam. O Breve termina com a indicação da data e a menção do anel do Pescador (Pedro): Datum Romae, apud Sanctum Petrum, sub annulo Piscatoris, die ... O papel utilizado é branco e liso; os caracteres são os da escrita corrente, com acentuação e pontuação.
Motu ProprioMotu Proprio (do latim motivo próprio) é o documento que por iniciativa do próprio Papa, com pleno conhecimento de causa. É um documento cujo conteúdo o Papa quer recomendar com particular empenho. Tal tipo de documento traz sempre em seu título a cláusula Motu Proprio sobre alguns aspectos da celebração do sacramento de Penitência, datado de 7 de abril de 2002 e assinado por João Paulo II. Os primeiros documentos deste tipo apareceram durante o pontificado de Inocêncio VIII (1484-1492). Faziam contraste às Cartas Decretais, que eram sempre a resposta dada a alguma questão levantada e indicavam como o Direito deveria ser aplicado em determinadas circunstâncias. O Motu Proprio, publicado sem nome de destinatário, tinha alcance mais amplo.O Motu Proprio pode abordar temas importantes e introduzir novas disposições legislativas. Assim Paulo VI pelo Motu Proprio de 6 de agosto de 1966 “Ecclesiae Sanctae” modificou alguns traços do Direito Canônico; aos 28 de março de 1971 também por remanejou normas do procedimento que investiga a nulidade de um casamento.
RescritoRescrito vem do latim rescribere, que significa responder por escrito a uma carta ou a uma pergunta escrita.Em Roma chamavam-se rescripta as respostas que davam os imperadores às questões de Direito sobre as quais eram consultados. No Direito Canônico tal palavra teve significados diversos no decorrer dos séculos. O atual Código assim a define:“Por rescrito entende-se o ato administrativo baixado por escrito pela competente autoridade executiva, mediante o qual, por sua própria natureza, se concede privilégio, dispensa ou outra graça, a pedido de alguém” (cânon 59 § 1º).Pode acontecer que no texto do rescrito venha inserida a cláusula motu Proprio, ficando assim enfatizado que o favor é concedido com benevolência particular, sem que se receiem os obstáculos que poderiam entravar a concessão.Tendo em vista a matéria dos rescritos, distinguem-se rescritos de justiça e rescritos de graças; à primeira categoria pertencem todos aqueles que dizem respeito à administração da justiça como aqueles que permitem introduzir uma causa no Tribunal da Santa Sé desde a primeira instância. A Segunda categoria compreende os demais tipos de matéria.Também é de notar que alguns rescritos concedem o favor “de maneira graciosa”, ou seja, diretamente ao beneficiário; outros há que confiam ao Bispo local ou a algum intermediário o encargo de conceder o favor solicitado.
Encíclica é uma Circular. Já nos primeiros séculos da Igreja os Bispos escreviam cartas circulares aos seus irmãos no episcopado a respeito de assuntos doutrinários ou disciplinares; assim fazia S. Atanásio (†373), tendo em mira a heresia ariana que, fazendo do Filho a primeira criatura do Pai, ameaçava a integridade da fé. Ora o que um Bispo efetuava em relação ao seus vizinhos, o Pontífice Romano teve a oportunidade de o fazer em relação à Igreja inteira, ficando o termo (carta) encíclica reservado aos escritos papais, ao passo que os demais Bispos escrevem Cartas Pastorais.Somente no século XVIII, sob o pontificado de Bento XIV (1740-1758), a encíclica passou a ser entendida como em nossos dias, a saber: como a forma mais pessoal e espontânea pela qual o Papa exerce seu ministério de Pastor universal. A partir de Gregório XVI (1831-46), os Papas têm multiplicado as suas encíclicas, de modo que através delas se pode acompanhar a vida da Igreja. Em latim distinguem-se Litterae encyclicae (Carta encíclica) e epistula encyclica (epístula encíclica). Esta última tem destinatários mais restritos e conteúdo menos importante.Geralmente as encíclicas se dirigem aos Patriarcas, Arcebispos, Bispos, Presbíteros, Filhos e Filhas da Igreja; todavia o círculo pode-se alargar para compreender também os homens de boa vontade (ver a enc. Redempto Hominis de João Paulo II), como pode estreitar-se, abrangendo apenas o episcopado e os fiéis de uma nação, usando a língua de tal povo. Foi isto que aconteceu na encíclica de Pio XI Non abbiamo bisogno (20/06/31) sobre o fascismo e na encíclica Mit brennender Sorge do mesmo Papa (21/03/37) sobre o nacional-socialismo. Quando redigida em latim (língua habitual), a encíclica é muitas vezes acompanhada de uma tradução italiana. Pode-se acrescentar que as encíclicas são designadas por suas duas ou três palavras iniciais.As encíclicas não promulgam definições dogmáticas; abordam, sim, algum ponto doutrinário que esteja sendo mal entendido; propõem orientações em situação difícil, exaltam a figura de algum(a) Santo(a), procurando sempre fortalecer a vida cristã do povo de Deus.Embora não contenham definições infalíveis; as encíclicas merecem respeito e submissão, que levam a nada dizer ou escrever em contrário ao ensinamento de alguma encíclica. Afirma Pio XII na enc. Humani generis (12/08/1950):“Não se deve julgar que o que vem proposto nas encíclicas não exige assentimento, sob o pretexto de que os Papas aí não exercem o supremo poder do seu magistério”.“Se os Papas em seus atos proferem um juízo sobre temática até então controvertida, todos hão de compreender que essa matéria, segundo o pensamento e a vontade do Sumo Pontífice, já não deve ser considerada matéria de livre discussão entre os teólogos”.
Profº Felipe Aquino.Fonte: http://www.cleofas.com.br/
Nilton de Carvalho
Vocacionado - Diocese de Guarulhos
O mundo de hoje nos traz grandes desafios, porém, àquele que é batizado tem uma missão que lhe é confiada como nos diz a Sagrada Escritura:
“O Espírito do Senhor está sobre mim,
por que ele me ungiu
para evangelizar os pobres,
enviou-me para proclamar a remissão aos presos
e aos cegos a recuperação da vista,
para restituir a liberdade aos oprimidos
e para proclamar um ano de graça do Senhor”.
Muitas são as pessoas que passam necessidades, poucos são os que possuem muito e outros alguma coisa. É urgente redescobrirmos que “Deus criou o universo tendo em vista a felicidade dos homens”.
A fé em Deus nos garante que a liberdade é pressuposto para a dignidade do homem, no entanto, é preciso lembrar que “Deus deixou o homem nas mãos de sua própria decisão”.
À luz da palavra de Deus, somos alimentados, chamados, movidos, para que tenhamos a coragem de ir ao encontro dos pobres, dos mais necessitados, pois eles merecem a devida atenção[.
Santo Agostinho nos ensina que a verdadeira justiça se dá quando sabemos acolher, socorrer os miseráveis. A libertação não deve ser apenas individual, pessoal, mas comunitária.
“Descobrir nos rostos sofredores dos pobres o rosto do Senhor é algo que desafia todos os cristãos a uma profunda conversão pessoal e eclesial, ... O amor misericordioso é também voltar-se para os que se encontram em carência espiritual, moral, social e cultural”. Ser bem – aventurado não é apenas compreender a Palavra de Deus, mas, sim vivê-la, pois quem permanece na palavra, conhece a verdade e por ela é liberto.
Paulo Roberto T. Júnior
(Téc. em Contabilidade, Formado em Filosofia, formando em Teologia e Pedagogia)
Nilton de Carvalho e Ricardo Teixeira
Vocacionados - Diocese de Guarulhos
"Quero concluir esta mensagem dirigindo-me especialmente aos jovens católicos, para os exortar a levarem para o mundo digital o testemunho da sua fé.